Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
Vou aproveitar o espaço hoje para reproduzir trechos de um texto que li ontem na revista Contra Corrente (para quem desafia o pensamento único) da Rede Brasil - http://www.rbrasil.org.br/. Escrito pela antropóloga Cecilia Mello, o artigo me despertou para o nosso conformismo de aceitar as coisas como são porque tem ser assim, não há solução. São as chamadas alternativas infernais...Conheça um pouco:
"...'alternativas infernais', isto é, o “conjunto de situações que não parecem deixar nenhuma escolha a não sera resignação ou uma denúncia que soa um pouco vazia, marcada de impotência, porque não oferece nenhuma possibilidade de tomada de ação”. Podemos citar alguns outros exemplos de alternativas infernais: se aumentarmos os salários, teremos demissões; se o meio ambiente for preservado, nosso país perderá competitividade; se a previdência social for mantida, as gerações futuras não terão como arcá-la. Segundo Stengers (filósofo francês), as alternativas infernais são características do modo de funcionamento atual do capitalismo e funcionam como uma sentença de morte da política, isto é, da possibilidade de ação coletiva em torno da construção de um projeto diferente do hegemônico. A pergunta que nos cabe formular,
portanto, é: como recolocar em termos políticos aquilo que hoje se apresenta nos termos de uma alternativa infernal?"
"A possibilidade de escapar deste“beco sem saída” nasce quando não se aceita o jogo imposto pelo emissor da mensagem dupla e se é capaz não apenas de formular uma crítica sobre o modo como os termos estão colocados, como também de definir o jogo segundo novos termos."
É para se pensar...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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