Começo este post, reproduzindo as palavras de um dos mestres em Direito Ambiental, Dr. Edis Milaré:
“Fica evidente que a Natureza é a parte mais fraca – ao menos na aparência, pelos critérios exclusivamente pragmáticos da cultura dominante – na inter-relação com o Homem. Mas, ela não pode ser “corrigida” porque não erra nem delinqüe. O ator rebelde nesse processo – que somos nós – deve ser advertido das suas traquinagens, intemperanças e ambições adolescentes, porque a espécie humana parece persistir na idade dos sonhos – sonhos de progresso ilimitado, a qualquer custo. Quem erra, paga. E é bom que não se espere pela cobrança final da Natureza porque, num confronto decisivo, o Homem é, na realidade, a parte mais fraca.”
Bem, acho que depois dessas palavras não há muito o que dizer. É preciso analisar nosso comportamento e daqueles que nos rodeiam e pensar onde queremos chegar.
E, entre nossas traquinagens, intemperanças e ambições adolescentes, está a mania de consumo inconseqüente. Muitas vezes compramos o que não necessitamos e descartamos o que não queremos mais, sem pensar para onde vai. As sacolas plásticas de nossas compras voam por aí com destino incerto (ou seria certo?).
Afinal, de quem é a responsabilidade pós-consumo?
Convido todos a discutir este assunto no próximo workshop da Comissão de Meio Ambiente da OAB de Bauru, dia 29/9, a partir das 19 horas.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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