sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nós, a Água e a Floresta

Abelhas estão desaparecendo no sul do Brasil

Há algum tempo, temos ouvido falar sobre o desaparecimento de certos tipos de abelha fora do País. Parece que agora o problema já é nosso! Uma das principais suspeitas é que o fato seja ocasionado pelos transgênicos. Vejam o artigo abaixo: é um pouco longo, mas bastante interessante!

Apicultores gaúchos e catarinenses relatam desaparecimento de abelhas em níveis inéditos. Alguns produtores registram perdas de 25% na produção de mel. Pesquisador diz que uma das causas do fenômeno pode ser a influência de lavouras transgênicas.
As primeiras notícias sobre o fenômeno do desaparecimento das abelhas foram recebidas como uma espécie de enredo de um novo filme de ficção científica. Mas o problema tornou-se muito real. Nos Estados Unidos recebeu o nome de Colony Collapse Disorder (Desordem e Colapso da Colônia). Agora, o problema foi detectado também no Brasil, particularmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Matéria publicada no jornal Diário Catarinense, de Florianópolis, afirma que o desaparecimento das abelhas já é motivo de grande preocupação entre apicultores dos dois Estados. E o desaparecimento vem acompanhado de outro problema: as abelhas que permanecem nas colméias estão morrendo infectadas por diversas doenças. Em depoimento ao jornal, o apicultor e pesquisador Leandro Simões, de Campo Alegre, diz que nunca viu algo parecido em 35 anos de profissão.
O fenômeno pode causar graves desequilíbrios ambientais, uma vez que as abelhas são responsáveis por mais de 90% da polinização e, de forma direta ou indireta, por 65% dos alimentos consumidos pelos seres humanos. Alguns produtores já registram perdas de 25% na produção de mel.
Segundo Jair Barbosa Júnior, do Instituto de Estudos Socioeconômicos, com sede em Brasília, uma das possíveis causas do fenômeno pode ser a influência de lavouras transgênicas. No Brasil, lembrou Barbosa, não há estudos aprofundados sobre o impacto dos transgênicos no ecossistema. Outra possível causa apontada pelo pesquisador é o aquecimento global. O sistema de orientação das abelhas funciona por meio dos olhos. As abelhas dependem da luz solar para encontrar o caminho de volta para as colméias. O aumento da incidência de raios ultravioletas poderia, assim, ser uma das causas do fenômeno.
Essa possível causa não explica, porém, o que está atingindo o sistema imunológico dos animais.
A advertência de EinsteinO físico Albert Einstein disse que se as abelhas desaparecessem, a humanidade seguiria o mesmo rumo em um período de 4 anos. A razão é muito simples: sem abelhas não há polinização, e sem polinização não há alimentos. O desaparecimento das abelhas começou a ser tema na mídia em 2006, nos EUA e no Canadá, quando criadores que alugam enxames para agricultores começaram a relatar o desaparecimento destes animais em níveis muito elevados.
Em várias regiões destes dois países, apicultores chegaram a perder 90% de suas colméias. O biólogo norte-americano Edward Wilson, chamou o fenômeno de “o Katrina da entomologia”, numa referência ao furacão que arrasou Nova Orleans, nos EUA.
Na Califórnia, entre 30% e 60% das abelhas desapareceram. Em algumas regiões da costa leste dos EUA e do Texas, esse índice chegou a 70%. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o fenômeno foi registrado em 42 estados norte-americanos e duas províncias canadenses. A redução das colônias de abelhas no país vem ocorrendo, pelo menos, desde 1980. De acordo com dados do USDA, o número de colméias hoje nos EUA (2,4 milhões) é 25% do que aquele que existia em 1980.
Já segundo a Associação de Apicultura Americana, o desaparecimento das abelhas atingiu 30 estados dos EUA. A morte repentina de abelhas também já foi registrada em países como Alemanha, Suíça, Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Manfred Hederer, presidente da Associação Alemã de Apicultores, relatou uma queda de 25% nas populações de abelhas por toda o país.
Transgênicos entre os suspeitosEntre as possíveis causas do fenômeno, são citadas a radiação de telefones celulares, o uso indiscriminado de herbicidas e o uso de transgênicos, em especial os do milho Bt (com gene resistente a insetos; contém pedaços do DNA da bactéria Bacillus thuringiensis).
Diversos países proibiram, recentemente, variedades transgênicas do tipo Bt, o segundo transgênico mais plantado hoje no mundo (fica atrás apenas da soja). O governo peruano proibiu a variedade da batatinha transgênica Bt, em razão do país ser o centro de origem e biodiversidade desta cultura. O México proibiu totalmente o plantio ou consumo do milho Bt pelas mesmas razões. O governo da Grécia tomou a mesma decisão, estendendo a proibição a 20 variedades do milho Bt, por risco de ameaça à espécie humana, à vida silvestre e à indústria de criação de abelhas. O Brasil, por sua vez, vem aprovando a liberação de transgênicos Bt.
Outra hipótese levantada relaciona o problema à radiação dos telefones celulares. O jornal inglês The Independent publicou matéria a respeito, afirmando que a radiação dos celulares poderia estar interferindo no sistema de navegação das abelhas, provocando a desorientação das mesmas, que, assim, não conseguiriam mais voltar para suas colméias. Além disso, citou pesquisas alemãs que apontaram mudanças de comportamento das abelhas nas proximidades de linhas de transmissão de alta tensão.
Ainda não foi encontrada nenhuma prova sobre a real causa do problema. A possibilidade de uma praga causada por algum produto químico é questionada pelo fato de que não são encontrados restos mortais das abelhas em grande número. Quando uma colônia é afetada por algum microorganismo, há muitos insetos mortos em torno delas. Nos casos relatados nos EUA e em outros países, as abelhas simplesmente estão desaparecendo.
Alguns cientistas, por outro lado, minimizam o problema. O professor emérito de entomologia da Oregon State University, Michael Burgett, disse ao jornal The New York Times que as grandes baixas em abelhas em algumas regiões poderiam simplesmente ser um reflexo de picos populacionais superiores à taxa normal de mortalidade em décadas recentes. Segundo ele, no final dos anos 70 houve um fenômeno similar a este, que, na época, foi chamado de “doença do desaparecimento”. Não foi encontrada uma causa específica para o desaparecimento.
Mas não se trata de uma simples repetição. A novidade é que, desta vez, o problema está aparecendo ao mesmo tempo em várias regiões do planeta, inclusive no Brasil.
Marco Aurélio Weisheimer - Carta Maior


Como os antigos já diziam: "cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém." Como vivo repetindo, meio ambiente combina com precaução.
Até quando vamos pagar para ver?
Beijos,
Maria Helena

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Alternativas infernais

Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade

Vou aproveitar o espaço hoje para reproduzir trechos de um texto que li ontem na revista Contra Corrente (para quem desafia o pensamento único) da Rede Brasil - http://www.rbrasil.org.br/. Escrito pela antropóloga Cecilia Mello, o artigo me despertou para o nosso conformismo de aceitar as coisas como são porque tem ser assim, não há solução. São as chamadas alternativas infernais...Conheça um pouco:


"...'alternativas infernais', isto é, o “conjunto de situações que não parecem deixar nenhuma escolha a não sera resignação ou uma denúncia que soa um pouco vazia, marcada de impotência, porque não oferece nenhuma possibilidade de tomada de ação”. Podemos citar alguns outros exemplos de alternativas infernais: se aumentarmos os salários, teremos demissões; se o meio ambiente for preservado, nosso país perderá competitividade; se a previdência social for mantida, as gerações futuras não terão como arcá-la. Segundo Stengers (filósofo francês), as alternativas infernais são características do modo de funcionamento atual do capitalismo e funcionam como uma sentença de morte da política, isto é, da possibilidade de ação coletiva em torno da construção de um projeto diferente do hegemônico. A pergunta que nos cabe formular,
portanto, é: como recolocar em termos políticos aquilo que hoje se apresenta nos termos de uma alternativa infernal?"

"A possibilidade de escapar deste“beco sem saída” nasce quando não se aceita o jogo imposto pelo emissor da mensagem dupla e se é capaz não apenas de formular uma crítica sobre o modo como os termos estão colocados, como também de definir o jogo segundo novos termos."


É para se pensar...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Nós, a Água e a Floresta

Não é a primeira vez que falo de minha mãe aqui. Mas é que ela é um de meus maiores incentivos (é isto mesmo: incentivo), para continuar trabalhando voluntariamente em favor das questões ambientais.
Como comentei em uma reunião na OAB na semana passada, para trabalhar com meio ambiente é preciso ser bastante idealista, pois os resultados não são rápidos nem abundantes. Assim, toda vez que recebemos uma resposta positiva às nossas ações, ficamos felizes.
Pois, nesse final de semana, minha mãe, uma senhora de 87 anos, que já faz a separação do lixo, reutilizando o lixo orgânico como alimento para os animais silvestres e adubação da horta (mora na zona rural), e economiza água, chegou toda feliz e disse-me: "estou colaborando mais um pouco com o meio ambiente: comprei uma sacola retornável"!
Você deve estar perguntando: o que tem isto de extraordinário? Muita gente já comprou sua sacola retornável, separa o lixo, economiza água ....
O extraordinário é mais uma ação ambientalmente positiva e vir de uma pessoa que tem conceitos já enraizados, bastante idosa, e está disposta a mudar comportamento. Mesmo que não fosse por isto, é mais uma vitória. Mais alguém assumindo a responsabilidade na defesa e conservação do meio ambiente. Mais alguém preocupada com a qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
Peço, então, licença a todos vocês para dar os parabéns à minha mãe e agradecer-lhe por mais este gesto de cidadania.
Beijos,

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aquecimento global - Precisamos fazer a nossa parte*

O aquecimento global é algo muito perigoso para a humanidade e pode ficar irreversível e nos causar muitos danos. Tem pessoas que pensam que a água nunca vai acabar e por isso estão gastando descontroladamente. Isso é o mesmo que está acontecendo com o aquecimento global, as pessoas desmatam sem necessidade, colocam fogo na mata para fazer pastagem para gado e etc. Pare e reflita sobre isso: você não quer deixar um mundo melhor para seus filhos e netos? Nós há muito tempo estamos sendo avisados que a água pode acabar, e sabe o que fizemos? Nada, nós não fizemos nada para mudar isso. E agora estamos sendo avisados sobre o aquecimento global e espero que todos nós juntos possamos reverter esta situação.

Eu e meus pais sempre procuramos ajudar para deixar o mundo melhor. Nós reciclamos, colocamos pilhas em uma caixinha e levamos para depositar nos mercados, quando tem algum animal silvestre nós cuidamos e levamos para o Ibama, para que eles sejam devolvidos ao seu ambiente natural. Bom, fazemos de tudo para ajudar a natureza! Inclusive o último animal que cuidamos foi um cachorro do mato que já voltou para natureza, ele estava no meio da cana queimada, e sua mãe e seus irmãos tinham morrido, e só ele sobreviveu. Mais uma vez a ação do homem prejudicando a natureza. Durante a primavera aqui faz um calor imenso, imagina só durante o verão. Lá nos pólos o gelo todo derrete e se os ursos polares tiverem muita sorte vai ficar apenas um pedacinho de gelo. Eles até lutam para tentar salvar seus filhos, mais muitos não conseguem. Depois de ler todo este texto que eu fiz, vocês não acham melhor ajudar?
Pois por enquanto é só um aviso!!! O Planeta Terra precisa de nós!

*A autora, Ana Luiza Lambertini Gomes Gazzetta, tem 11 anos e é estudante da 5ª. Série

Respondendo

Agradeço o retorno do colega na mensagem (anônima) sobre a lista suja, que inclui empresas que utilizam trabalho escravo. Temos que investir mais no nosso poder político do consumo, quando possível, se negando a consumir produtos deste tipo de empresa. A ação, ainda que possa parecer utópica, em grandes proporções pode gerar um impacto muito mais negativo (inclusive financeiramente) para empresa do que uma multa que ela é obrigada a pagar. Vamos em frente.

Posto acima um artigo de uma recente "colaboradora" do Vidágua. Filha de uma de nossos coordenadores, Ana Luíza tem a intenção de fundar um Vidágua Teen. Mas está faltando adeptos...quem se habilita?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Nós, a Água e a Floresta

Dos delitos e das penas ambientais.

No século XVIII, ao falar sobre delitos e penas, Cesare Beccaria afirmou que não se deviam punir com “penas infamantes” delitos não reputados como tais pelas pessoas, porque isto atenuaria o sentimento de infâmia pelos que realmente eram. E cita, como exemplo, que não se deveria aplicar a pena de morte para quem matasse um faisão e para quem cometesse um assassínio, para evitar que não se fizesse nenhuma diferença entre os dois delitos.
Embora tenha havido mudanças com relação à significância dos delitos do século XVIII até hoje, seu conceito não sofreu alteração. Por isto, o fato dos crimes ambientais serem punidos com penas de certa forma irrelevantes, faz com que as pessoas assim os considerem.
Não vamos falar do falcão, que é um animal exótico, mas matar um animal silvestre pode gerar detenção de seis meses a um ano, e multa (art. 29, da 6905/98), enquanto que matar alguém tem, como pena, de seis a vinte anos (art. 121, do Código Penal).
É claro que não quero fazer comparações, mesmo porque a grande maioria não vai aceitar a mínima aproximação da importância de uma vida humana em relação às outras formas de vida, entretanto é preciso que se dê mais valor às questões ambientais, e aumentar as punições para quem comete delitos contra o meio ambiente é uma maneira de se conseguir isto.
Uma outra questão é a demora entre o ato praticado e a punição. Mais uma vez, citamos Beccaria: “Quanto mais e pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será”. Justifica seu conceito, dizendo que será mais justa, pois evitará que o réu seja punido duplamente, ou seja, também com o sofrimento e incerteza da espera, e mais útil, pois quanto menor o espaço entre o delito e a pena mais estreita e durável é a associação entre as duas ideias.
Infelizmente, isto está muito longe de acontecer. Tanto nos casos das ações penais como nas administrativas e civis, o prazo entre os delitos e o julgamento é tão distanciado que, na maioria das vezes, o fato já foi esquecido pela maioria das pessoas e as evidências não são mais “tão evidentes”.
Tomei como exemplo Cesare Beccaria, para ilustrar o fato de que o pensamento de alguém do século XVIII continua aplicável, porém não aplicado, ao século XXI, principalmente no que diz respeito às questões ambientais, mormente ao fato de que meio ambiente passou a ser um assunto bastante relevante.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lista suja

Meio ambiente e trabalho: Empregadores entram para a lista suja da escravidão

A Cosan, uma das maiores processadores de cana-de-açúcar do mundo, entrou para a "lista suja" do trabalho escravo. A inclusão da gigante sucroalcooleira e de outros 11 empregadores envolvidos em flagrantes de escravidão foi confirmada nesta quarta-feira (31) pela atualização semestral do cadastro mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).A fiscalização que resultou na inclusão da Cosan na "lista suja" ocorreu em junho de 2007, na Usina Junqueira, em Igarapava (SP). Na ocasião, 42 trabalhadores foram libertados da unidade da Cosan. Dona da rede de postos Esso e detentora das conhecidas marcas de açúcar União e Da Barra, a companhia faturou, com todos os seus negócios, cerca de R$ 14 bilhões em 2008 e emprega 43 mil pessoas no período da safra. Ao todo, a Cosan possui 23 unidades produtoras - 21 em São Paulo e duas em construção, uma em Jataí (GO) e outra em Caarapó (MS) -, quatro refinarias e dois terminais portuários.A Usina Junqueira foi incorporada pela Cosan em 2002 e tem capacidade para a moagem de 16 mil t por dia e produção de 24 mil sacas de açúcar e 900 m³ de etanol diários, segundo o site da própria empresa. A unidade de Igarapava (SP) faz parte de pelo menos dois pactos de responsabilidade empresarial: o Compromisso Nacional para a Melhoria das Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar, articulado pelo governo federal e lançado em junho de 2009, e o Protocolo Ambiental que faz parte do Programa Etanol Verde, do governo paulista, que concede certificados de boas práticas socioambientais a usinas e estabelece metas de redução de impactos.

Um quarto dos empregadores incluídos na atualização semestral da "lista suja" é do Oeste da Bahia, pólo de expansão do agronegócio nacional. Do total de 12, três são desta mesma região: José Alípio Fernandes da Silveira, que cultiva soja em São Desidério (BA); Nelson Luiz Roso e Ricardo Ferrigno Teixeira, que plantam algodão em Barreiras (BA). Quando da libertação das 82 pessoas (submetidas, segundo auditores, a condições degradantes e servidão por dívida na área de mais de 6 mil hectares) da Fazenda Campo Aberto, em março de 2007, Ricardo tinha como um de seus sócios Milton da Silva, pai do falecido piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna.As 67 libertações ocorridas em março de 2005, na Fazenda Roso, não impediram que o agricultor Nelson aparecesse com destaque na publicação promocional de uma empresa de máquinas agrícolas. Assim como José Alípio, dono da Fazenda Bananal, onde houve cinco libertações em maio de 2007, foi citado como exemplo de produtividade em divulgação de fertilizantes.Outro produtor de região de avanço do agronegócio adicionado ao rol dos infratores foi Cornélio Adriano Sanders, da Fazenda Progresso, em Uruçuí (PI). Em dezembro de 2005, ação fiscal encontrou vasilhames de produtos químicos sendo utilizados para armazenar a água consumida pelos arregimentados para limpar o terreno antes do plantio da monocultura de soja.

Inclusões e Exclusões da "Lista Suja" do Trabalho Escravo
Entraram em 31/12/2009

Carlos Luiz dos SantosCosan S/A – Indústria e Comércio
Dirceu Bottega
Francisco Antelius Servulo Vaz
Cornélio Adriano Sanders
José Agnelo Crozetta ME
José Alípio Fernandes da Silveira
José Pereira Miranda
Laticínio Vitória do Xingu S/ANelson Luiz Roso
Osvaldino dos Anjos de Souza
Ricardo Ferrigno Teixeira

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Nós, a Água e a Floresta

Iniciamos mais um ano no calendário. Na realidade, vamos dar continuidade aos nossos trabalhos. Mas este início de ano, ficará marcado pela tristeza que nos abateu no dia do aniversário de 15 anos do Vidágua. Estávamos um pouco triste, por não termos alcançado o sucesso esperado em nossa campanha de filiação e não esperávamos ser atingidos por uma calamidade tão grande: a perda de nosso amigo, de nosso companheiro de tantas lutas, de forma imprevista e inexplicável! Com isto, tudo o mais ficou tão pequeno!
Ivan, prometemos que sua luta não terminou no dia 29 de dezembro! Vamos nos desdobrar, para continuar levando seus ideais para os pequenos e grandes que ainda estão dispostos a lutar por um mundo mais saudável.
Aprendemos que meio ambiente não tem fronteiras. Esperamos que não tenha mesmo e de onde você estiver, continue nos iluminando, para que façamos sempre o melhor.
Convoco a todos os ambientalistas para fazer deste ano um marco para ser lembrado, como uma homenagem a um grande lutador: Ivan.