quinta-feira, 31 de julho de 2008

Educação através da mídia!!!

Água e floresta, que educação é esta? - Ivan

Acho que vou ter que entrar na área de ação da Katarini hoje...(com licença kat).

Hoje quase 100% das moradias brasileiras possuem um televisor, certo? ou algum outro equipamento eletrônico que possa oferecer informações ao dono desse equipamento (rádio por exemplo). Pois bem, temos duas formas de oferecer informações através da TV, uma através dos canais abertos (a maioria absoluta da população brasileira utiliza esse meio) e outra, os canais fechados (uma pequena parcela da população que usufrui dessa ferramenta). Vamos falar somente da TV nesse momento, ok?

Muito se discute os conteúdos que esses canais, através de suas emissoras oferecem a população, e é justamente aqui que eu faço minhas colocações. Você já parou para pensar o que você tem visto todos os dias na TV? Você já se questionou, o quanto essas informações contribuem ou não com o processo de educação sua e de seus familiares? Você assiste um programa por simples hobby ou para extrair dele algo de bom, ou útil para sua vida? Quais são os programas ou canais que você costuma ver com maior freqüência? Enfim, você já parou para pensar que tudo o que fazemos, consumimos, e dialogamos já foi mencionado nesse meio de comunicação?

Pois bem... agora o que isso tem a ver com as questões ambientais? Resposta: Tudo!!! Afinal, se há um ditado que diz que a gente é o que a gente come (concorda, ou não?), em relação aos meios de comunicação, a gente poderia traçar um paralelo e dizer também que a gente é o que a gente assiste. (complicado essa afirmação, não é mesmo!!)

Explicando, o que vemos hoje na tv, na sua maioria absoluta do tempo são propagandas dizendo para a população consumir, consumir, consumir.... pois tudo o que temos tem mais valor do que tudo que somos. Está começando a me entender???

Então se fazemos escolhas conscientes ao colocar em determinados canais ou programas que nos submetem algo de valor pessoal, ou seja, relacionado a emoção/razão do ser humano, consequentemente estaremos aprendendo algo e fazendo com que aquela informação seja difundida de maneira consciente, contribuindo assim com a melhoria ambiental, do contrário estaremos praticando ações que estarão relacionadas ao concreto/abstrato, ou seja, estaremos dando valor aquilo que adquirimos, consequentemente estaremos contribuindo com as práticas que prejudicam o meio ambiente.

Temos que ter em mente que a mídia também é um instrumento educativo, e que sendo assim, devemos utilizá-la de forma a contribuir com as ações ambientais e não o contrário....

Abs,
Ivan

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Não, ainda não é só.
É que falando de mídia, quero indicar um belo vídeo que circula pelo estúdio, ótima sátira.

Nada de teoria da conspiraçao, ok?

Mediatrix:

Novos Interlocutores e Novos Ouvidos

ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
Parte 6 - Cada semana um post

Adorei os posts da Fernanda e da Ivy esta semana. A partir de um gancho local, elas desenvolveram dois assuntos muito interessante globalmente – as eleições e a interdisciplinaridade da questão ambiental. Assim que o jornalismo deveria proceder, sempre....
Mas vamos lá:

Estava revendo umas anotações que fiz durante minhas incursões em congressos e encontros de jornalismo, comunicação ambiental, MA , o que suscitaram , ao meu ver, discussões interessantes para o blog.

Uma delas é a da tal comunicação com vistas à mobilização – mobilização da sociedade, mobilização dos jornalistas para o tema , mobilização de pequenos grupos, envolvimento com a questão, como conseguir isso? É fato que hoje a preocupação aumentou e as pessoas estão aparentemente mais envolvidas, mas , atenção: não querem nada que possa cansar seus neurônios, comprometer seu conforto, seu bem-estar e principalmente seu sossego...Sendo assim, já que precisamos ser sempre curto e objetivos para dar tempo de captar a mensagem, serei sucinta.

O bom é que hoje contamos com diversos meios de contribuir com a questão ambiental sem sair da cadeira haja vista o nosso clickarvore
www.clickarvore.com.br. Enquanto as ONGs e os protagonistas dessa emergência ambiental devem atuar como disseminadores, e principalmente, traduzir as problemáticas, sem catastrofismo, mas responsabilidade. É isso que estamos buscando na preservação da água e floresta, mostrar esta inter-relação e a proximidade destes assuntos com nossa vida cotidiana. Temos que busca enfocar a realidade local dos nossos públicos para que ele se sinta diretamente atingido, se assim o for realmente. Não adianta citar que a temperatura na Terra vai subir se não explicar quais serão as conseqüências para mim, aqui em Bauru, concorda? Infelizmente, o mundo é nosso umbigo.

Também não podemos pensar em nos informar apenas pela grande mídia. A internet (ah, a internet!) proporcionou uma democratização incrível e a proliferação de diferentes pontos de vistas, basta usar e abusar. Precisamos de novos interlocutores e novos ouvidos para qualificarmos este debate na mídia. E principalmente, para o bem ou para o mal, precisamos de discursos mais objetivos...

pronto! Por hj é só

Um forte abraço

terça-feira, 29 de julho de 2008

A Política (argh!!), a Água e a Floresta


Nós, a Água e a Floresta - Fernanda


Bom pessoas, vamos falar de coisa séria...
Meu tema aqui é “Nós, a Água e a Floresta”, e escolhi este tema para que pudesse colocar algumas idéias e discussões mostrando a real interação entre os seres pensantes e os recursos naturais.
Mas muita desta interação, e de possíveis problemas que possam acontecer, passa pela administração de nossas cidades. Passa pela cabeça, e pela caneta, de nossos prefeitos...
E aí é que mora o perigo!!!
E é aí que entra meu pensamento desta semana. (espero não invadir o tema da Ivy...Talvez só um pouquinho...)
Estamos iniciando o período eleitoral municipal. E apesar de muita coisa sobre isso ser bem chata, temos que conviver com este período e depois sobreviver à ele.
Nessa época a gente escuta muito sobre a responsabilidade em se escolher um bom candidato, de se votar conscientemente, conhecendo (pelo menos o mínimo) sobre quem se pretende apoiar.
E o que os futuros prefeitos (e vereadores) planejam para a gerência da cidade vai interferir diretamente na preservação, ou não, dos recursos naturais disponíveis.
Isso mesmo, pois os maiores problemas nos municípios estão relacionados com saneamento básico. Água, esgoto, drenagem, asfalto, isso tudo reflete na qualidade da água que teremos disponível para consumo.
Asfalto??? Como???
Se a colocação de asfalto não for bem planejada, pode resultar na impermeabilização excessiva do solo. Isso impede a absorção da água da chuva e provoca enchentes e erosões.
Outro ponto importante é relacionado com a SAÚDE.
A implantação correta e eficiente de um sistema de saneamento básico é fundamental para diminuir drasticamente a ocorrência de epidemias e doenças de origem hídrica (dengue, febre amarela, disenterias, leichimaniose, leptospirose).
Pois é, a discussão de “planos de governo” também deve levar em conta o meio ambiente e a preservação dos recursos naturais para uma melhor qualidade de vida dentro das cidades.
A Água e a Floresta nas eleições municipais!!!! Hehehehehehe....
Vamos pensar bem sobre isso...

Bjs e inté!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

PROFISSÕES PARA AJUDAR A ÁGUA&FLORESTA


Políticas para a preservação da Água&Floresta – Ivy

Já foi o tempo em que trabalhar com meio ambiente se restringia às profissões das ciências biológicas ou engenharias agrícola, agronômica e florestal. Além de terem surgido diversos cursos novos na área, hoje em dia qualquer profissional pode atuar com as questões ambientais.

Por que esse assunto aqui nesta coluna? Simples: estamos falando de políticas para a preservação da Água&Floresta, e é preciso ressaltar que todos nós podemos e devemos participar deste processo, independente de nossa formação! O tema meio ambiente é um catalisador de pessoas preocupadas com a vida e com o planeta, por isso cada um de nós acaba encontrando nos seus dons “laborais” algo que possa contribuir nesta jornada.

Ontem, participando do Fuá com Batuque*, tive uma experiência neste sentido. Uma menina disse que gostaria de trabalhar em algum projeto relacionado à fauna, mas justificou que era formada em psicologia e que não tinha a ver com o assunto. Num primeiro momento, realmente, não há relação. Mas se pensarmos que para garantir a preservação de espécies animais é necessário envolvermos as pessoas que moram no entorno de uma mata, por exemplo, encontramos um espaço onde o psicólogo pode muito bem desenvolver seu trabalho. Isso exigirá também que esse profissional tenha contato com a parte técnica do assunto, conhecendo as espécies do local, indo a campo, enfim, se aproximando do natural.

Como me lembrou a Katarini ontem (valeu!), no trote da UNESP aqui em Bauru este ano foi feita uma caminhada, onde cada curso exibia uma faixa onde a relação daquela profissão com o meio ambiente estava traduzida numa frase, mostrando a transversalidade do assunto.

Eu mesma tenho que explicar a todo o momento que não sou bióloga, sou relações públicas. Tento aplicar o que aprendi na faculdade nas minhas tarefas dentro do terceiro setor ambiental.

Se você estuda ou tem uma profissão que, numa visão tradicional, não faz parte do meio ambiente, ANIME-SE! Para cuidar da VIDA, todas as profissões são bem vindas!!!

Até a semana que vem!

* Falando em Fuá, dá uma olhada na galera reunida ontem (foto lá em cima), curtindo o som do Bolo de Nega. Você tem dúvida de que a cultura e o meio ambiente podem conectar as pessoas, trazendo alegria e preservação?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mídia, Eu?!

- Mitos e 1/2 Ambientes - Ani (nas merecidas férias) e Camis (aquela vos fala) -


Salve, Salve!

E não é que duas semanas passam voando?! Já estou de volta ao estágio aqui no Vidágua, e a minha companheira de labuta (como ela mesma diz) se foi para o descanço no leito do lar, naquela cidade grande de São Paulo. Boa sorte ae Ani ! rs....

Bom, mas vamos ao que interessa:
Essa semana estava eu mudando os canais da minha televisão em um movimento rápido e contínuo, quando uma matéria na Tv Brasil me cativou - a reportagem era sobre novas mídias, e havia alguns especialistas falando sobre o assunto, além de alguns exemplos do surgimentos de novas formas da informação e comunicação, dentre os quais, o que mais me chamou a atenção, foi o de um moço em Rio Branco no Acre que é conhecido na cidade por espalhar cartazes com mensagens de cunho político e socio-ambiental. Toda a arte dos caratazes é feita por ele, assim como os textos também...e quando questionado a razão dele fazer tudo isso, ele respondeu que acreditava que ele próprio podia se entender como mídia e informar aos outros toda a sua opinião a respeito daquilo que ele gostaria de falar e discutir sobre.

Fiquei com isso na cabeça, e compartilho aqui toda a minha divagação para com o assunto: o rapaz ae de Rio Branco , teve uma bela sacada...não há nada mais midiático que nós mesmos,você pode ser mídia... pode, da forma que você quiser, fazer com que a sua mensagem chegue aos olhos alheios e provoque algo nas pessoas...não precisa sair colando cartazes com suas opiniões pelas ruas, mas você pode tomar algumas atitudes diferentes, que vão beneficiar o meio ambiente em que vivemos, e as pessoas ao seu redor vão perceber tuas atitudes e quem sabe a gente não engaja mais e mais gente?...será que eu tô sendo clara?! mania de falar, falar ....bom deixa eu exemplificar a minha idéia: o modo como a gente se veste, é uma forma de expressão, se pararmos para pensar...opiniões e experiências vividas pairam sobre o momento de decisão entre a camiseta básica ou estampada, mesmo que o movimento de escolha seja tão corriqueiro...

E porque não se vestir, se usar como própria mídia, de uma idéia ecologicamente inteligente? no mercado já há várias opções de roupas com tecidos de material reciclado, como a camiseta do Vidágua de fibra de garrafa PET ( merchandising , não?!!rs...)...há bolsas femininas bem grandes pra gente usar na compra do supermercado e diminuir o uso das benditas sacolinhas plásticas, há chinelos com fibra de pneus reutilizados...com a quantidade de lixo que a nossa humanidade produz, com certeza deve haver mtas idéias criativas para se reutilizar todo esse lixo, transformando-o em roupas....e ajudando o meio ambiente!

Algumas decisões ou atitudes simples no nosso cotidiano fazem a diferença, e quanto mais gente tomar atitudes certas melhor.A mudança coletiva só se faz quando cada um se transforma individualmente, o individual é o caminho para o coletivo.
E se entender como mídia, se entender como outdoor das nossas opiniões é incentivar o florescimento de discussões e atitudes que beneficiem o nosso mundo....tem um poema da Cora Coralina que diz: "... nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas" e a intenção é mais ou menos essa, do que adianta se dizer cidadão se não fazemos nada em relação ao nosso ambiente, a nossa politica, a nossa vida? se não nos entendermos como sujeitos atuantes do esquema todo ?!


Pra ir finalizando...

http://www.ecotece.org.br
site de um instituto que preza pela moda verde. Vale conferir!

http://sombarato.blogspot.com/2008/03/clementina-de-jesus-marinheiro-s-1973.html
e como sempre: Música!
e como Domingo tem mais uma edição da Parceria Vidágua & Fuá com Batuque, com muito samba de roda e conscientização verde, vou deixar um presentinho pra vocês...link pro download do cd da Clementina de Jesus...mais raíz impossível!


acabou-se.
abraços ai !
inté
Camila

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Água no mundo

Água e Floresta, que educação é esta? - Ivan

Em 2007, foi realizada uma conferência sobre a água, na capital da Suécia, com a péssima previsão de que tanto as nações ricas quanto as pobres caminham para uma crise, a menos que sejam tomadas medidas para conservar esse recurso de forma eficiente. Praticamente todos os setores produtivos, usuários, conselhos e a própria sociedade civil participaram do encontro.
A primeira conclusão que se chegou foi que o setor da água geralmente é afetado por decisões tomadas em muitas outras áreas: “A Água é parte da agricultura, da energia, do transporte, das florestas, do comércio, das finanças e segurança social e política”, e ainda apresentaram um alerta que os “recursos financeiros destinados á água estão acabando, tanto em termos de ajuda oficial quando para o desenvolvimento quanto em empréstimos”. O estudo afirma que somente 12% desses fundos “chegam aos que mais precisam deles”.
A significativa redução dos recursos de água nas nações ricas é atribuída, principalmente, à redução das chuvas, ao aumento da evaporação por causa do aquecimento do planeta e à perda dos mangues. Além disso, os países europeus com litoral no Atlântico sofreram várias secas, enquanto os recursos hídricos na zona do Mar Mediterrâneo estão se esgotando devido ao auge do turismo e na agricultura de irrigação. Vale salientar a grande seca ocorrida em 2005 na Amazônia.
A Organização das Nações Unidas informou que o setor agrícola é o segundo maior consumidor de água. A irrigação utiliza quase 70% de todo o líquido apropriado para uso humano. “Uma crise de água criará outra, de alimentos. Por isso, a utilização da água na agricultura deverá ser mais eficiente para poder responder às necessidades de todo o planeta”. Uma das conclusões do Fórum Mundial da Água, realizado em março, no México, foi que o problema da escassez também é um “assunto político”.
Toda a gestão da água deve permanecer em mãos das autoridades eleitas e daqueles encarregados das decisões públicas. “Quando os políticos esquecem suas responsabilidades sobre a água, esta se converte em um risco”. Mais de um bilhão de pessoas ainda carecem de acesso a recursos hídricos, e quase dois terços deles vivem na Ásia. O estudo ainda aponta que cerca de 60% dos leitos hospitalares são ocupados por doenças de veiculação hídrica e que a cada dólar investido em saneamento acarreta na economia de quatro dólares na saúde.

Uma das formas mais eficazes da resolução desse problema estaria da conscientização, mas essa, ainda está distante da realidade de nossos governantes. As ações de preservação ainda não superam as ações de degradação, temos que reverter esse quadro urgente, pois se não, o que será das gerações futuras???
Até semana que vem....
abs,

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Ainda sobre comunicação e meio ambiente

ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
Aiaiaia Parte 5: ainda sobre comunicação. O que definitivamente não quer dizer nada...

Esta é minha especialidade. Comunicação. Comunicação Social. Comunicação Midiática, e agora, Comunicação para Água e Floresta.

Comentei no post passado os instrumentos que o Vidágua utiliza para se comunicar com seus públicos: a internet, é a principal, que proporciona atingir um publico irrestrito, além de otimizar recursos e ser ambientalmente mais correta (não precisamos ficar imprimindo boletins, folders, comunicados). O fato é que o Vidágua soube utilizar as ferramentas comunicacionais e aproveitar os espaços tecnológicos para legitimar e ampliar sua atuação e estamos expandindo... O Blog, por exemplo, propicia maior interação permitindo postagens diferenciadas, participação ativa dos internautas, e comentários pessoais dos profissionais da instituição.

E a internet oferece ainda muito mais, como manifestos virtuais, abaixo assinados, ciberativismo, os podcasts e até TV na internet. (Já deu pra perceber que sou uma entusiasta das novas tecnologias? novas?) Aproveito para indicar aqui um blog de um projeto que a Lydia (que foi uma excelente estagiária aqui no Vidágua) participa: www.sotaquesdobrasil.blogspot.com. Eles colocam os docs no ar na net pelo Fiz TV (outro projeto tb muito interessante!)

Mas... Em meio a enxurrada de ferramentais tecnológicas, desenvolvemos também um programa radiofônico com a temática ambiental, o “Atitude”. O rádio sempre vai ter suas vantagens: é um veiculo muito abrangente e que atinge diversas faixas etárias, permite mobilidade, (e pode ser transportado para internet – está no blog à direita e no site do Vidágua) O programa é uma parceria do Vidágua com a Unesp FM , veiculado com o objetivo de disseminar a questão ambiental de forma abrangente e responsável, tratando os programas por séries.

O nome do programa, “Atitude”, conota não apenas a reflexão, mas também a mobilização e comprometimento (é isto que o programa busca!) Para a produção, são realizadas entrevistas com os especialistas do próprio Instituto Vidágua, do Departamento de Ciências Biológicas da Unesp, e também especialistas de órgãos públicos ambientais, a fim de explicar o funcionamento das políticas ambientais na prática.

E aproveito para comunicar que nas próximas semanas vamos iniciar no "Atitude" um tema muito interessante: Construção e arquitetura sustentável. Mais do que informar sobre a questão ambiental, o programa tem a intenção de contribuir para o conhecimento da realidade ambiental, mostrando a situação dos recursos naturais e as iniciativas locais.

Quer ouvir? Confira no site do Vidágua. E quem for de Bauru e região é só sintonizar na Unesp FM - 105,7MHZ, às segunda, quartas e sextas – 9h30,14h30 e 21h30.

Fiz uma bela propaganda não? Ainda temos muito a falar sobre os instrumentos de difusão das questões ambientais, afinal informação vale ouro.

Até a próxima semana!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Falar e agir ambientalmente

Nós, a Água e a Floresta - Fernanda

Num destes domingos estava eu, espiando o Fantástico e vi uma reportagem onde mostravam nossos jovens preocupados com o meio ambiente... MUUUIIIITTTOOO preocupados!!!
Principalmente nas grandes cidades, e entre o pessoal mais “abastado”, a moçada mais nova ainda não entendeu que a preservação e proteção do meio ambiente está ligada com nossa vida na cidade também. Não é só bichinho e plantinha, cachoeira, “Praia Limpa”...
É fácil “Preservar a Natureza” com o ar condicionado ligado, comendo do bom e do melhor com a geladeira aberta, tomando banho de 2 horas, fazendo horas de chapinha...
É fácil quando a proteção ao meio ambiente fica lá fora, sob a responsabilidade dos outros.
“Eu protejo a Natureza. Sou filiado ao WWF!”
Uma das coisas que dá pra perceber, tanto na matéria do Fantástico como na convivência com as crianças e os jovens é que a educação dentro de casa influi muito e tem papel fundamental na relação que teremos com o mundo a nossa volta.
A falta de limites e de responsabilidades transforma esse pessoal em pequenos “tiranos”, que acham que tem todos os direitos e nenhum dever.
Ou seja, a educação básica também está relacionada com a preservação do meio ambiente. O que aprendemos (ou não) em casa levamos para nossa vida social, para nosso convívio com os outros seres e com a natureza.
Hoje, nas escolas tem sempre alguma professora (ou professor) desenvolvendo um projeto com a temática ambiental, trabalhando a água, o lixo, uma horta... Mas aí a criança chega em casa, e vê a mãe lavando a calçada todo o dia, o pai faz a barba com a torneira aberta, o irmão assiste televisão com o som e o computador ligado, a avó joga o óleo usado direto no jardim. E aí, o que é certo?? O que ele escuta a professora falar ou o que a mãe e o pai fazem desde que ele nasceu???
E é aí que está o perigo...
Fica difícil saber o que é certo, o que é errado. E o que vemos é o povo agindo como o macaco que esconde o próprio rabo e fala do rabo dos outros. É o outro que joga lixo na rua, o outro é quem deixa a torneira ligada...Ficamos mais preocupados em “fiscalizar” o vizinho do que em modificar nossos hábitos.
E são nossas atitudes cotidianas que contam. Plantar árvores de vez em quando, participar de um mutirão de limpeza, conhecer e preservar uma trilha, tudo isso é importante e ajuda muito, mas se no nosso dia-a-dia não conseguimos perceber os pequenos “danos ambientais” que causamos, o saldo final com certeza será negativo.
Esse pessoalzinho tem que aprender como trazer esta preocupação ambiental para sua vida diária, e saber realmente como proteger e preservar o meio ambiente por inteiro!


Bjs e inté!!

Vidágua e Fuá com Batuque


GANHE UMA CORTESIA PARA PARTICIPAR DO EVENTO!


MANDE JÁ UM EMAIL PARA O VIDÁGUA (contato@vidagua.org.br) FALANDO O PORQUÊ VOCÊ MERECE PARTICIPAR DESTA FESTA


O Vidágua dá continuidade a parceria com a iniciativa cultural Fuá com Batuque em mais um evento de resgate musical no Núcleo de Artes Rômulo Cavalcante. A música é excelente (sempre um sambinha de raiz, mpb de qualidade) e o local é inspirador... Vale a pena curtir um fim de tarde de domingo em uma área verde, com boa música e consciência ambiental, não?

Ainda mais sem pagar nada por isso...

Estamos aguardando seu email!

ah...na foto, a galera do Vidágua reunida no último evento do Fuá com Batuque. Distribuímos materiais informativos, sementes e fizemos até um plantio de mudas nativas

segunda-feira, 21 de julho de 2008

BALDE DE ÁGUA FRIA!!!!


Políticas para a preservação da Água&Floresta - Ivy

A galera que vive pensando em como melhorar a vida no Planeta quebra a cabeça imaginando a melhor maneira de fazer as pessoas nos ouvirem (é, estou incluindo o VIDÁGUA neste rol). Uma das estratégias são as famosas campanhas. Água&Floresta é a nossa! Mas tem também as do Instituto Socioambiental (Y Ikatu Xingu - www.yikatuxingu.org.br – e De Olho nos Mananciais – www.mananciais.org.br), WWF (ÁGUA para a Vida – www.wwf.org.br), SESI (ÁGUA é vida, cuide desse bem – www.sesisp.org.br). Até a Campanha da Fraternidade já teve a ÁGUA como tema!!!


Desde que o VIDÁGUA foi fundado (o nome não nega), nossa preocupação com os recursos hídricos esteve presente. Sujeira no Rio Bauru (o esgoto, que persiste a sujar o rio que dá nome à nossa cidade), exploração do Rio Batalha (a falta das matas ciliares, que enfraquece o rio desde sua nascente), e a maioria das pessoas vendo no discurso ambiental algo catastrófico: mas, como é que no Planeta ÁGUA, podemos ter falta deste recurso?


Quando a gente pensa na ÁGUA, imagina a torneira, o galão, a praia, o rio para navegar e nadar. Mas a gente esquece que não se bebe ÁGUA salgada, que não dá para usar a ÁGUA congelada nos icebergs, que é caro perfurar poços e construir estações de tratamento. Esquece também de um problema cada vez mais comum no Estado de São Paulo: a contaminação da ÁGUA!!!


Você acha possível beber a ÁGUA do Rio Tietê, no trecho de Itu à São Paulo? Ou, quem sabe, de poços clandestinos em postos de gasolina? Ou ainda de mananciais embaixo de cemitérios? Pensando em tudo isso, você acha possível fecharmos os olhos para esta situação e simplesmente continuar falando por aí que falta de ÁGUA é uma visão catastrófica???? Quando a gente fala da falta de ÁGUA, é sobre ÁGUA COM QUALIDADE!!!! ÁGUA que se pode usar na agricultura (que, aliás, gasta 70% da ÁGUA consumida), nas criações de animais, para o consumo humano, para garantir o fluxo dos sistemas hidrológicos.


Sabe o que é pior? Se existem tantas campanhas para se falar sobre ÁGUA, é sinal que tem muita gente ainda de olho fechado... acho que vou jogar um balde de ÁGUA na cara desse povo, quem sabe não acordam para a vida? Ou seria para a ÁGUA?


Até a próxima semana!!!!!!


P.S.: enquanto escrevo, da minha janela ouço o esguicho apitando, enchendo um quintal de ÁGUA.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Valor das Coisas

Mitos e 1/2 Ambientes - Ani (entrando em Férias) e Camis (Voltando das Mesmas)

Oie!!!

Cá estamos nós mais uma vez!
Hoje, eu pretendia falar um pouquinho das práticas de Consumo Consciente.
MAS, preferi compartilhar convosco uma Fábula que me foi enviada ontem (pelo meu anjo mais velho).

O E-mail:

"Quando o luxo vem sem etiqueta.

O cara desce na estação do metrô de NY vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.


A conclusão: Estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.

Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
O vídeo da apresentação no metrô está no You Tube:

Clique abaixo,


(Desculpem, não consegui anexar o vídeo ao post, mas vale à pena conferir - o link está nos comentários).


BOM, o que penso eu com toda essa fábula:

"Sim, estamos acostumados a dar valor às coisas quando estas estão num contexto...
Então, qual será o contexto em que temos que Valorizar a Vida, a Água e a Floresta?"

Espero que não seja quando tivermos que Pagar, e Caro, para tê-las...

É, é isso aí...é isso mesmo...
Vamos continuar 'Apagando Incêndios' para evitar que todos 'Paguem' (ou se 'Apaguem') por não Preservar...

Deixo a Próxima Semana pra Camis (apagar...rs...)...
Até Logo!!!
Ani.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Novos horizontes são possíveis...

Água e Floresta, que educação é esta? - Ivan


A educação é hoje mais importante do que nunca... A defesa e melhoramento do ambiente, a erradicação da pobreza e a criação e manutenção de uma sociedade democrática impõem importantes exigências ao sistema educativo.

Como foi publicado recentemente na revista Professores "O nível de conhecimento científica dos cidadãos é utilizado, frequentemente, como indicador do estado de desenvolvimento dos países. Elevados níveis de literária científica estão na base não só da construção de uma cidadania informada, determinante para a tomada de posição sobre temas do quotidiano, como também do aumento dos níveis de inovação científica e tecnológica, fundamentais para o desenvolvimento". A educação tem de ser encarada como um instrumento poderoso na definição do tipo de sociedade que pretendemos para o próximo século.

Chegamos a uma situação vital: o futuro do nosso planeta está naturalmente ligado à educação e ao nível de conhecimento dos indivíduos, tanto à escala local como à escala global. Uma população instruída interroga os fenômenos naturais e sociais de modo permanente, permitindo distinguir o essencial do supérfluo, ao mesmo tempo que legitima as ações.

O conhecimento deverá impregnar a educação e vice-versa, facilitando deste modo, a formação de um espírito de abertura a um mundo novo, caracterizado pela flexibilidade e pela poli valência constante.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Formação em Educação Ambiental

Aproveitando a deixa do meu post, que entrou no mérito da EA, divulgo um curso que será oferecido em agosto pelo Vidágua: Formação em Educação Ambiental.
O curso tem como proposta contribuir com a formação dos educadores para implantar e qualificar projetos de educação ambiental desenvolvido nas escolas públicas e particulares em escolas e entidades.Serão abordados no currículo do curso conceitos e tratados de Educação Ambiental, elaboração de projetos, ciclos naturais e de produção, atualidades e relações entre água, alimento, ecossistemas, transporte, energias renováveis e não renováveis, construções sustentáveis, geração e tratamento do lixo , roteiros para visitas monitoradas. As aulas serão expositivas, com dinâmicas e elaboração de projetos.
O curso deve ter início em 14 de agosto e todos os estudantes vão receber um certificado do Instituto Vidágua , além de materiais didáticos, CD ROM com conteúdo e cartilhas.
Os interessados podem entrar em contato com o coordenador do programa, Ivan de Marche - ivan@vidagua.org.br. Ah...ele posta aqui às quintas-feiras. Dúvidas também podem ser esclarecidas via blog

Comunicação pela Preservação

Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
Parte 4 já!!!
Para quem estava ansioso e está acompanhando...

Estou no Vidágua há pelo menos 6 anos (sou péssima de data!) fazendo trabalho de assessoria de imprensa/marketing/comunicação, concomitante às minhas pesquisas sobre jornalismo ambiental e comunicação midiática. E o mercado de trabalho em ONGs pode gerar muita pesquisa e experimentação – é esse o diferencial com relação à empresas, porque a quantidade de trabalho não é nada diferente!

Bom, é fato que as ONGs foram e são as principais responsáveis pela proliferação de assuntos ambientais tanto nos veículos de comunicação, como na sociedade em geral. Tem forte poder de comunicação (autores afirmam que certas ONGs nasceram pela e para a mídia) . E neste sentido, as assessorias de comunicação do terceiro setor dão notoriedade a uma causa e atuam em um novo mercado de trabalho, que ganhou corpo mais especificamente nos últimos 20 anos. A comunicação em uma instituição sem fins lucrativos é primordial na medida em que
contribuiu para dar visibilidade e credibilidade ao trabalho, o que pode auxiliar na formação de parcerias, captação de recursos e principalmente, apoio à causa.

No caso, do Vidágua, destaco em meus artigos e estudos as duas ferramentas comunicacionais principais: o espaço virtual, através de sites e blog (VidÁgua&Floresta), e o programa radiofônico Atitude, , que até mesmo ultrapassam o papel da assessoria de imprensa (mera divulgação) para contribuir com a promoção da Educação Ambiental, e com a preservação da Água e Floresta, por exemplo. Esta comunicação/educação não formal auxilia no desenvolvimento de projetos e pode multiplicar a oferta de produtos informativos, oferecer novas linguagens, formas e conteúdos diversificados

A internet, através de sites e blogs, proporciona a divulgação de informações, manifestos, documentos, vídeos e programas sobre a questão ambiental (é o que fazemos com nossos sites – ver com atenção a barrinha que está à direita no blog) Além disso, as instituições produzem programas específicos dentro do âmbito tradicional da comunicação como spots radiofônicos – é o caso do programa Atitude (link também está à direita)

Mas vale lembrar que trabalhar a relação educação, comunicação e meio ambiente é uma tarefa complexa, e o jornalista/comunicador não se pretende educador, apenas auxilia e media o processo, uma vez que educação ambiental pressupõe um amplo projeto multidisciplinar onde a informação é apenas um dos elementos. (acho que estou entrando no terreno do Ivan...)

É mais ou menos como aqui neste espaço: utilizamos as ferramentas oferecidas pela comunicação virtual para se expressar, criar um canal de discussão, divulgação e reflexão pela preservação da Água e da Floresta. O resultado disso não poderemos mensurar sem um trabalho mais amplo e sistemático. Concorda?


ah... e abraços a todos que estão visitando pela primeira vez este espaço, entrem e sintam-se a vontade!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Atrasei, mas postei...

Nos, a Agua e a Floresta - Fernanda

Bom pessoas, hoje serei breve...
Como a maioria, deixo muitas coisas para a ultima hora, e desta vez adiei demais minha postagem.
Estou em Iguape, indo amanha para Cananeia, onde o projeto Meros do Brasil (o qual o VIdagua faz parte da coordenaçao e eu sou tecnica) participara da tradicional Festa do Mar.
Ficarei por aqui ate domingo, com certa dificuldade de acesso a internet, mas aproveito estas ultimas horas do dia 15 para comentar uma situaçao que outros ja devem ter notado.
Voce sai para uma viagem de onibus e, depois de um tempo de estrada o veiculo faz uma parada "rapida" em outra cidade ou posto. E o motorista, para "ecomizar" tempo, deixa o motorzao ligado...
Eu acho isso o CUMULO!!!!
Fizemos uma parada em Miracatu, o motorista disse que seriam "5 minutinhos" e ficamos mais de 15 minutos... E o motor ligado, e o ar-condicionado tambem!!!
Nao vou ficar tentando adivinhar o que se passa na cabeça desse povo, mas podemos levar isso para o nosso codiano.
Quantas vezes voce para no sinal vermelho e mantem o carro parado, engatado, controlando no freio e no acelerador???? Nao muito diferente do nosso amigo motorista de onibus.
Quantas vezes voce pega o carro pra ir ali no mercado, que fica a 4 ou 5 quarteiroes da sua casa??
Sao estas pequenas açoes, que seriam facil de modificar, que poderiam aliviar um pouco a grande carga de dioxido e monoxido de carbono que jogamos na atmosfera.
Preste atençao em suas atitudes e reflita sobre suas responsabilidades.
Assim poderemos tentar salvar nossa boa vida aqui na Terra.

P.S. algumas palavras estao sem acento, porque este teclado esta desconfigurado... Mil desculpas...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A BUROCRACIA QUE PODE AJUDAR A FLORESTA!

Políticas para a Preservação da Água&Floresta - Ivy


Quando eu estava no colegial (heheheheh, agora é Ensino Médio, perdão) queria ser diplomata, mas do estilo Mafalda, sabe? Não sei se vocês lembram dos quadrinhos do Quino, mas a portenhazinha se imaginava intermediando conversas de líderes de Estado raivosos e ela transformava as frases em idéias cordiais e tudo acabava bem, para o bem da Humanidade. Pois é, não me tornei diplomata, porém o destino me fez freqüentar Brasília pelo menos uma vez por ano para tratar de assuntos ambientais. Desde o mês passado aumentei consideravelmente minhas idas à Capital porque passei a ocupar a vaga do Vidágua no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), onde representamos as entidades ambientalistas em nível nacional (de 20 em 20 dias, emito toneladas de dióxido de carbono, by avião).

As discussões são ferrenhas como as que a Mafalda imaginava, mas aquele romantismo das traduções doces que acabavam num final feliz infelizmente não acontecem... No entanto, nem tudo são espinhos! Semana passada participei de uma discussão na Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental que me lembrou muito as contribuições sobre CONSUMO que estão acontecendo aqui no VidÁgua&Floresta. O André Lima (advogado, ambientalista, no governo até aquele dia – pediu demissão saindo da reunião!, e gato – heheheh), diretor de ações de combate ao desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, apresentou uma minuta de resolução para diminuir o desmatamento em todos os biomas brasileiros (a Amazônia que me desculpe, mas o Cerrado e a Mata Atlântica também merecem proteção!).

A idéia é promover o monitoramento da cadeia de fornecedores agropecuários para as atividades industriais. Traduzo: sabe o frigorífico que faz o corte e embala a carne para o SEU (ei, psiu, é com você mesmo!) churrasquinho no final de semana? Pois é, com a resolução ele precisará saber e informar aos órgãos ambientais quem vendeu o boizinho pra ele e onde fica a propriedade. O local da criação, ao ser identificado, é alvo de fiscalização para que se saiba se a área é licenciada e, em caso de desmatamento, se o mesmo é autorizado pelos órgãos competentes. Ou seja, é possível descobrir um desmatamento ilegal e tomar as providências necessárias, responsabilizando não só o produtor/fornecedor, mas toda a cadeia produtiva.

Na reunião, o representante da Confederação Nacional dos Transportes pediu vistas (o que significa pedir o processo para analisar), por isso não aprovamos a minuta ainda. No próximo dia 06/08 ela volta para a pauta e, se houver concordância, ela vai para a plenária do CONAMA e pode virar de fato uma regra nacional. Aí começa a batalha da Mafalda, convencer os mais de 100 conselheiros de que a proposta é importante para o país e para garantir a preservação do que ainda nos resta de florestas, e que o setor produtivo pode aproveitar essa estratégia como diferencial de mercado.

Torçam daí que eu faço a minha parte daqui! Enquanto a resolução não é aprovada, CONSUMIDORES, vamos prestar atenção nos produtos que compramos! De onde vêm?

DICA: depois que conheci a “blogosfera” passei a procurar blogs ambientais (e outros nem tanto). Ontem conheci o http://futureatrisk.blogspot.com/, de uma organização portuguesa chamada “350” (350 partes por milhão é a quantidade de dióxido de carbono aceitável para a manutenção dos ciclos da vida no planeta, daí o nome do movimento). Vale a pena conferir! Até a próxima semana!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A Moda agora é: SER ECOLÓGICAMENTE CORRETO!

Mitos e Meios Ambientes - Ani (no ardor da labuta) e Camis (em férias).

Aloha!

Como a Moda é SER ECOLÓGICAMENTE CORRETO, Então, falaremos de Consumo Consciente!

A Imagem abaixo te diz alguma coisa?

Já não é Tanta Novidade que o Aquecimento Global está trazendo muitos prejuízos para o Planeta; ou que produzimos e continuamos produzindo montanhas e montanhas de Lixo por dia; ou, ainda que o Trânsito está caótico e, com tanta Poluição surgiram muitos problemas respiratórios e os Animais estão cada vez mais Ameaçados de Extinção...E, que esses Problemas Ambientais não Param por Aí.
E, já não é Tanta Novidade assim de Quem é a Culpa por todos esses Problemas...

Pensemos:
Quantas embalgens descartáveis usamos só para consumir o nosso pãozinho de cada dia?
Pelo menos 2, para poucos pãezinhos? (o saco do pão, a sacolinha pra levá-lo até em casa, e se for embalagem individual então, xiiii).
Isso é só pelo pãozinho...E o Leite? O Café? A Bolachinha? ou O Bolo? ou o Almoço Completo?! E...
Quantos litros de Água vão pelo ralo quando não fechamos a torneira ao escovar os dentes?
Acredite, pelo menos 11 litros vão por Água abaixo! E, escovando os dentes 3 vezes por dia, gastamos cerca de 1 galão e meio de Água (33 litros)...
Quanos litros e água devemos beber por dia? Cerca de 2 litros, né?!
Ou seja, em alguns minutos, desperdiçamos a quanidade de Água que poderíamos consumir em 15 dias...

Agora ficou mais fácil de saber e Quem é a Culpa pelo que acontece na Foto lá em cima?!

NÓS SOMOS OS CULPADOS! TODOS NÓS!

Pensemos novamente:
Onde vão parar as Embalagens que jogamos fora diariamente?
E, onde vamos encontrar Água limpa e fresquinha pra beber, quando todas as fontes estiverem poluídas e secas?!

Que Tal Mudarmos Nossos Hábitos?!

Esse é o tipo de Relexão que nos leva aos princípios do Consumo Consciente.
Consumo Consciente é a mudança em nossos hábitos de Consumo. Não significa que devemos deixar de Consumir, apenas evitar o Desperdício.

Consumir com Consciência faz bem para o nosso Planeta, e também ajuda o nosso bolso!
(Economia e Sustentabilidade podem dar as mãos e facilitar a nossa vida).
No começo, pode ser meio chato, difícil (o Desperdício é aliado da Preguiça)...Mas, em pouco tempo você adota práticas de Consumo Consciente com facilidade.
Basta ter boa Vontade e Atitude.

E, o que podemos Mudar?! Quais são as tais Práticas de Consumo Consciente?!
Bom, essa Pergunta eu não vou responder de Prontidão...

Por que você mesmo não arrisca?

Deixe um Comentário dizendo quais Práticas são de Consumo Consciente.
E, se você já tem atitudes conscientes, ótimo, compartilhe Com a Gente!

Estou Ansiosa para receber os comentários...

Obrigada.
Até a Semana que Vem!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Meio Ambiente x Desenvolvimento

Água e Floresta, que educação é esta? - Ivan

Quando falamos em meio ambiente, logo vem a mente das pessoas as plantas, animais, rios, mas o principal ator desse tema fica de lado. Nós, seres humanos, muitas vezes não nos colocamos como parte desse ambiente, seja em casa, no trabalho, na escola, no lazer, enfim, onde quer que estejamos, estaremos nos relacionando com o meio ambiente.

Muitas pessoas ainda associam a questão ambiental ao impedimento do crescimento seja da cidade ou até mesmo do país. Um dos países mais mega-diversos do mundo, o Brasil nunca soube muito bem como lidar com o tema meio ambiente, populações tradicionais e povos indígenas. Índices de desmatamento, perdas da biodiversidade e conflitos fundiários vem comumente batendo seus próprios recordes, e dentro do governo a temática ambiental tem sido preterida sistematicamente em nome de interesses econômicos maiores – como no caso da liberação do plantio de transgênicos, do rompimento das fronteiras agrícolas no cerrado, as hidrelétricas na bacia amazônica, dentre outros.

É verdade que desde a realização da Eco 92 o debate ambiental se popularizou no país, e o próprio marco legal relativo ao meio ambiente teve avanços. Mas a questão de fundo persiste: o cumprimento da legislação ambiental repetidamente vem sendo atacado como barreira ao “desenvolvimento”, assim como os direitos constitucionais de populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas, que adicionalmente sofrem com a lentidão e a falta de recursos para a sua implementação. A dubiedade do governo e os sinais contraditórios que tem emitido através dos diversos Ministérios – de um lado, Minas e Energia, Integração e Agricultura, empenhados na implementação de grandes complexos “produtivos” como estradas, hidrelétricas, mineradoras, hidrovias, expansão agropecuária, etc, e do outro, Meio Ambiente, mais preocupados com o desenvolvimento sustentável -, tem sido outro desafio para nós cidadãos brasileiros em especial os ambientalistas.

Quais seriam as principais causas dessa falta de sincronia dentro do próprio sistema de governo? Interesses econômicos? Políticas públicas? Participação popular?
Estamos entrando novamente no período eleitoral, cabe a cada um refletir e posteriormente se responsabilizar pela cobrança de nossos representantes. Aliás... você se lembra em quem votou na eleição passada?

até semana que vem...

Blogs Ambientais

Só uma observação:

Citei ontem sobre o site da Envolverde, e quero aproveitar para recomendar o Blog do Dal Marcondes, editor da Envolverde e uma das pessoas que mais divulga o jornalismo ambiental no Brasil e entende das questões. O Meio Ambiente não é tratado de forma isolada, mas inserido em todas as editorias, como deveria ser...

conheçam: http://dalmarcondes.blig.ig.com.br/

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
parte3
Hoje é feriado em SP, mas VidÁgua&Floresta não pára...

Li o artigo da Ivy e me identifiquei completamente. Não é à toa que estamos no mesmo barco. Ela obviamente, com mais experiência do que eu, tem propriedade para avaliar as políticas do terceiro setor e é nossa secretária executiva/coordenadora/motivadora/consultora/guia espiritual...

Mas o fato é que o terceiro setor sempre me encantou, juntamente com a comunicação, o jornalismo. Não por acaso iniciei minha vida acadêmica estudando as relações do jornalismo com o terceiro setor.

E logo depois de ler o post da Ivy caminhando pelos sites ambientes e blogs, encontro uma notícia no site da Envolverde (
www.envolverde.com.br) que vem ao encontro da importância do terceiro setor. Escrita por Vivian Lobato , que reproduzo aqui alguns trechos a título de ilustração:

“O Terceiro Setor é o setor do milênio”. A afirmação é do professor e coordenador do Centro de Estudos do Terceiro Setor da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Carlos Merege...

Ele afirma que em 1999, as ONGs representavam 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que correspondia a US$ 30 bilhões. Esse número passou para 5%, que corresponde agora a US$ 100 bilhões. O número de ONGs também cresceu bastante, de190 mil para 326 mil esse ano. Antes, o Terceiro Setor empregava 1,5 milhão de pessoas, hoje são 3 milhões”, lembrou. Para o professor, esse crescimento é explicado pela forte mudança que ocorreu no setor. “No passado, o Terceiro Setor tinha um caráter mais assistencialista. Hoje, ele cumpre uma função muito mais atuante de formação do indivíduo, de luta pela preservação do meio ambiente, de defesa dos direitos humanos e de direito a cidadania”, comentou Merege.“Num país como o Brasil, que ocupa o 9º lugar dos países com pior distribuição de renda, o papel das ONGs é fundamental. Já que o governo não dá conta, são elas que atuam junto à sociedade, ajudando a resolver as questões sociais e a gerar novos empregos”, completou.

Claro que o autor faz suas ressalvas quanto à atuação das organizações e coloca que é preciso profissionalizar a gestão e manter auditorias constantes. Concordo plenamente.

Toda vez que vejo estudos e comparativos sobre a importância do terceiro setor para o desenvolvimento de uma sociedade, reflito sobre a observação maliciosa de certas pessoas quando falo que atuo em ONG. Sem conhecer absolutamente nada fazem pré julgamentos, obviamente pautados pelo que vêem na mídia sem nenhum senso critico, ou mesmo bom senso. Estou organizando um evento de comunicacao e meio ambiente (depois divulgo por aqui!!!) e enfrentei resistências para participar como promotora do evento enquanto ONG por conta desta falta de conhecimento e até reconhecimento.

Lamento pelo preconceito que não deveria permear a atuação de ninguém, muito menos de futuros jornalistas. Mas é uma pena. Essas pessoas podem estar perdendo uma oportunidade de trabalho, de conhecimento, de uma bela parceria que poderia mudar suas vidas. Como mudou a minha. E a da Ivy.

Quero discutir melhor o mercado de trabalho no contexto do terceiro setor,enquanto jornalista. "Reescrevi" recentemente um artigo sobre a assessoria de imprensa para promoção do terceiro setor e para difusão da preservação da Água&Floresta. Mas hoje não há mais tempo nem espaço.

e assim também posso fazer um suspense....Espero que fiquem ansiosos pelo próximo post!

aguardo comentários!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Eu, a Água e a Floresta

Nós, a Água e a Floresta - Fernanda

Hoje vou falar um pouquinho de mim...
Entrei no Vidágua meio sem querer. Não conhecia a instituição e o Ivan (que faz parte do Vidágua, escreve aqui de quinta-feira e foi meu colega de faculdade) me convidou pra ajudar como voluntária.
Comecei a freqüentar o escritório, ajudar no que podia e fui me envolvendo.
Hoje não troco o IAV por nada. Faço o que posso pra ajudar a manter a instituição e trabalho pensando que o que fazemos vai refletir no futuro, melhorando um pouco nosso planetinha.


E nesse tipo de “trabalho” não da pra separar muito o que fazemos, do que acontece em casa.
Por exemplo, tenho um sobrinho de 4 anos (Luiz Felipe) e uma sobrinha de 1 ano e meio (Ana Luisa).
Meu sobrinho é muito esperto e eu sempre converso bastante com ele (bastante mesmo, ele fala pra caramba...). E de tanto falar, ele já sabe que comigo pode perguntar e falar sobre árvores, bichos, lixo, água...
“o mais importante é o nosso planeta, né tia??” E eu fico toda orgulhosa!!!!
“olha que sujeirada, tia!! A gente não pode jogar lixo no chão, né??” E a tia aqui quase morre de felicidade de ter um sobrinho tão inteligente!!!

Mas falando sério, o importante é ver que tudo o que fazemos não é em vão, que conseguimos atingir algumas pessoas com nosso trabalho (mesmo que seja dentro de casa...)
E é bem legal quando encontro na rua um pessoalzinho que diz:
- Oi tia do Vidágua!!! Quando vamos plantar mais árvores???
E isso vale muito!!!!
Apesar da zorra que a criançada faz durante as palestras, temos certeza de que alguns toques ficam. Das mais de 100 mil pessoas com as quais já trabalhamos, se conseguimos que pelo menos 10% tenham pensado sobre mudanças de atitudes, já cumprimos nosso objetivo!!!
Sei que parece que não é muito, mas também sei o quanto é difícil mudar hábitos e comportamentos...

E mais difícil é fazer com que o pessoalzão entenda o que nós, “urbanóide” temos a ver com a florestas, rios, mares...
Isso porque fazemos uma senhora confusão com as expressões “meio ambiente” e “natureza”, e nos colocamos a parte disso tudo.
Meio Ambiente inclui tudo, homem, bicho, planta, cidades, indústrias... É onde vivemos, nos relacionamos com outros seres e de onde retiramos o necessário para nossa sobrevivência (matéria-prima, alimento, ar, água).
Natureza entendemos como os ambientes naturais e os recursos da natureza. E estes fazem parte de nosso meio ambiente.
Ou seja, homem, bicho, planta, água, tá tudo no mesmo barco!!!

A manutenção de nossa vidinha urbana depende da preservação do ambiente natural. O que comemos, vestimos e consumimos diariamente, de uma forma ou de outra tem sua produção ligada a extração ou utilização de algum recurso natural.
Olhe a sua volta... Mesmo a tela deste computador precisou de algum elemento natural, em algum momento da cadeia de produção, para ficar deste jeitinho e tornar possível que você acessasse e lesse este blog...
Não é tão simples, mas vou seguindo esse trampo que considero uma missão!!!
E mesmo pequenas demonstrações de reconhecimento fazem valer a pena ser chamada de tia por outros além do Felipe e da Ana...

Inté!!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

QUEM DEVE CUIDAR DA ÁGUA&FLORESTA????

Desde quando eu era uma estudante universitária sabia que meu lugar de atuação profissional não seria uma empresa. Não tenho nada contra, mas nunca tive perfil para isso. Aí comecei a estudar os tais “setores sociais” e descobri suas diferenças e mesmo as divergências que existem nas definições. A linha que mais me identifico e é a mais utilizada classifica da seguinte forma: primeiro setor é o Estado (interesse público); segundo setor é o capital produtivo (interesse privado); terceiro setor são as organizações da sociedade civil organizada (interesse público num grupo privado).

Bom, o público e o privado todos estão cansados de entender, mas e o público/privado??? Há uns dois anos a mídia (e há mais tempo alguns teóricos, como Emir Sader) vem fazendo uma análise mais crítica sobre o papel do Terceiro Setor (nós, as ONG’s). Pontos negativos: estariam ocupando tarefas do Estado? Captam recursos para projetos em valores que poderiam erradicar os problemas sociais, se bem distribuídos? Beneficiam apenas uma elite? Desviam dinheiro público? Pontos positivos: geram autonomia dos grupos sociais? Estimulam a participação e o protagonismo? Propiciam o pensamento crítico? Fortalecem as relações entre grupos distintos? Difundem formas criativas de geração de renda e emprego?

Neste final de semana, mais um elemento veio somar a toda essa confusão que se faz na minha cabeça. Assisti ao filme “Quanto vale ou é por quilo”, de Sérgio Bianchi, onde duas épocas diferentes (escravidão e tempos atuais) são comparadas, tendo em comum um mercado onde o produto é o ser humano. Para retratar essa relação nos dias de hoje, o Terceiro Setor é utilizado, especificamente as instituições da área social. O filme é excelente (e instiga muitas reflexões, apesar de eu não concordar com alguns dos argumentos utilizados) e sua discussão pode ser vista na página http://www.quantovaleoueporquilo.com.br/.

Se pensarmos que a Água&Floresta são recursos naturais básicos à vida e a todo o sistema produtivo, é lógico admitir que sua preservação é responsabilidade de TODOS os setores, não é???

Para mim, SIM. Depois de 8 anos no Terceiro Setor, acredito no papel da sociedade organizada para mudar a realidade e construir um mundo melhor (VIVA AS UTOPIAS!). Mas descobri que muitas pessoas se aproveitam da imagem que as ong’s têm (ou tinham, até bem pouco tempo) de idoneidade. Gente, pensem comigo: tudo o que for feito pelo SER HUMANO carregará as qualidades e os defeitos do SER HUMANO.

Temos que ser COERENTES nos nossos projetos, inclusive de vida. Deixar claro qual o papel do Estado, das Empresas e da Sociedade Civil e não usar as causas COLETIVAS se transformarem em puro marketing social ou ambiental. É isso que tentamos a todo o momento e, posso dizer a vocês, não é tarefa fácil!!!

Esse assunto pode dar pano pra manga!!! Gostaria muito de saber a opinião dos internautas que acessam este Blog, pois essa é uma discussão atual e necessária. Enfim, QUAL O PAPEL DE CADA UM NA DEFESA DA ÁGUA&FLORESTA???

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Alô aos navegantes!!!

Mitos e Meios Ambientes - Ani e Camila

Olá Navegantes! Navegantes de todo esse Meio Ambiente Cibernético!

Quem vos fala hoje é a última integrante do Coletivo a fazer sua primeira inserção (retardatária? imaginem...).
Irei dividir essa pequena vastidão de Coluna com minha parceira de bordo no Vidágua, a Camila (vulgo, Camis). Ah, eu sou a Ani: muito prazer!

Semana passada, por motivos pessoais (e outros não tão pessoais assim) tive que me ausentar do navio, ou seria do barco, onde todo esse Coletivo se encontra e encontra convosco?! Bom, não importa...Como estava dizendo, me ausentei e a Camis fez sua inserção, portanto (e nada mais justo) hoje eu farei a minha!
Preparem-se, o texto é longo! (Brincadeirinha...pior que é verdade...).


Como eu vim parar aqui, no Vidágua?
É, essa é uma pergunta crucial cuja resposta não encontro muita lógica. Porém, vamos ao meu paradeiro, digamos, 'ambiental'...

Paulista suburbana, só via árvores nos parques da megalópole e morria de medo dos "bichinhos da terra" (somam-se todos os insetos que persistem em sobreviver naquela cidade: minhocas, formigas, tatus, joaninhas, abelhas,lagartixas, baratas, argh!); detestava 'mato' e adorava a correria, o trânsito, o ar poluído, os rios sem vida, e o cinza, ah, o grande horizonte cinzento, que beleza! - Isso sim são os sinais do desenvolvimento! Isso sim é a vida! E, não aquilo que se tem no interior: calmaria, credo! E os dias ensolarados nos quais você vê a olho nu a bola de fogo que nos aquece? - O evidente sinal do atraso. Falando nisso, vivia atrasada...sempre era tarde demais pra você parar e pensar na vida...ou simplesmente parar sem motivo em alguma praça...(se bem que parar nas praças de Sampa nunca é recomendado...a menos que você se desapegue facilmente de seus pertences...).
Resumindo, uma vida feliz a minha, não?!
Eis que, num belo dia de Sol, caio de páraquedas (nada mais, nada menos que) onde?!
Sim, sim, em Bauru City!!!
Eca! Quanto verde, quantos 'bichinhos da terra' (eu ainda acho que eles queriam me morder, mas, superei isso...rs...), como as pessoas são lentas, como tudo é 'pertin'... Dónde estoy yo?!, pensei. Pensei, pensei e continuei pensando, comparando tudo...

E num é que é legal viver aqui?!
Percebi que podemos valorizar coisas e hábitos diferentes e nem por isso viver no tão evitado atraso.
Vi o quanto as pessoas aqui são ligadas à natureza (apesar de ser uma cidade urbanizada), o quanto acordar de manhã e ir a pé pro trabalho é bom! O quanto é ótimo morar numa alameda cheinha de árvores que sorriem pra você ao vento. O quanto é maravalhoso tudo ser pertin. O quanto é melhor viver apenas com o necessário...Enfim, viver aqui é bom e não se discute!!!

Dessa minha metamorfose interior até o Vidágua foram 3 anos de Bauru e mais alguns pulinhos...Que me renderam e renderão novos olhares, novas e inesquecíveis experiências de vida, e muitas, muitas expectativas que (tenho certeza) serão alcançadas!!!

Bom, a minha intenção hoje era fazer essa BREVE introdução e discutir algumas práticas de consumo sustentável...MAS, forças maiores me obrigam a deixar o Consumo pra semana que vem (isso se a Camis topar)...Fiquem tranquilos, um dia consumiremos com sustentabilidade (creio eu)...

Obrigada pela atenção e motivação!
Bjinhos e té semana q vem!
Ani.

O Por quê da Água e da Floresta

Bom, esse ano o Vidágua decidiu nortear suas ações por um tema, uma campanha mais duradoura.
Ficou decidido que a temática central de nossos projetos seria a Água e a Floresta, com o slogan Pela Preservação da Água e Floresta:

A água exerce papel fundamental dentro do sistema de vida de todos os biomas terrestres. Existe uma interdependência entre floresta e água na natureza. Todas as plantas precisam de água, e tem suas características determinadas pela disponibilidade de água em abundância e freqüência. A água, por sua vez, depende da floresta ciliar para conter erosões e assoreamentos nos córregos e para controlar o clima e auxiliar no regime de chuvas.
...
Pensando nesta interdependência, e na problemática dos recursos hídricos e preservação da vegetação, é que o Instituto Ambiental Vidágua escolheu para sua primeira Campanha bianual o tema 'Água e Floresta'.
...
A trajetória do Instituto Vidágua evidencia a relação da ONG com a preservação da água e floresta. O desenvolvimento de projetos de recuperação de áreas degradadas, através do plantio de mudas nativas para preservação dos córregos e rios é uma marca da instituição. Além disso, as ações de educação ambiental evidenciam a necessidade do respeito ao planeta terra e toda sua biodiversidade, que tem como centro a água e a floresta.

Confira o que o Vidágua planejou para esses dois anos de Água e Floresta. Obtenha mais informações sobre o Vidágua, a Água e a Floresta em: http://www.vidagua.org.br/ , clickando no logo da Campanha.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Educação Ambiental nas escolas

Água e Floresta, que educação é essa? - Ivan


Ensinar é uma tarefa cansativa, exigente e, às vezes, difícil. Porém, não há dúvidas de que seja um trabalho muito gratificante. Ensinar é, na verdade, uma simbiose: o aluno aprende com o professor e o este aprende com o aluno. Juntos, ambos crescem.

A educação ambiental (EA) é uma forma abrangente de educação, que propõe atingir todos os cidadãos por meio de um processo pedagógico participativo permanente. Ela procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. O ensino de EA nas escolas é um ótimo meio para tornar os cidadãos conscientizados ambientalmente. Muitos países europeus, como a França, que usam a EA como meio de ensino, acabam tendo bons resultados, formando diversos indivíduos com senso ecológico. Existem alguns obstáculos quanto a implantação da EA em países que não a ensinam nas escolas. Alguns deles são o número de alunos e de professores, predisposição destes professores em passar por um processo de treinamento, vontade da diretoria de realmente programar um projeto ambiental que vá alterar a rotina na escola, etc.

Porém, a EA tem se mostrado cada vez mais urgente. O consumo desenfreado dos recursos naturais e práticas rotineiras de desperdício são os fatores mais preocupantes. É necessário, então, que façamos algo. Não podemos apenas ficar observando áreas serem devastadas e o ECOnômico prevalecer sobre o ECOlógico. Somente através da EA conseguiremos atingir e reconstruir um mundo melhor. É necessário que os indivíduos cresçam com essa visão de mundo a fim de que vejam que o planeta de que fazem parte é frágil e que se não cuidarem dele, ele ficará inóspito num futuro não muito distante...

E você, se considera um cidadão consciente de seus atos ambientais?

Abs e até semana que vem...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O desejo de consumo aterroriza você?

Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
parte2. Um tanto quanto gripada e cansada.

O desejo de consumo aterroriza você?

Se a resposta for positiva, bom sinal, você não está deixando o sistema se perpetuar por inércia, está ao menos, pensando sobre isso.

Esta questão peculiar é colocada de maneira surpreendente no documentário sueco Surplus e se tornou o dilema das sociedades de consumo.


Assisti Surplus há uns 4 anos, em uma época mais vivaz, ainda de estudante, e de jornalismo... recém chegada ao Vidágua. Mas revendo o filme hoje me causou a mesma indignação perante uma sociedade ávida pelo consumo e inerte as mazelas ambientais e sociais. Da qual eu, infelizmente, faço parte.

Mas não quero ser conivente, nem panfletária. O fato é que as imagens e a excelente edição do filme (tem até trilha do Gotan Project!) suscitam reflexões, que transcendem à problemáticas pessoais e locais.

O vídeo mostra o contraste do consumo norte-americano (que consome pelo menos 5 vezes mais que os latinos) com o que era até então a ideologia cubana anti-consumo do “Rice and beans” . O jovem que ganha milhões e gasta maior parte de seu tempo pensando em como se livrar do dinheiro (é isso mesmo!!!) e o trabalhador de uma indústria que jamais saberá o que a vida oferece além dos “Rice and beans".

Vídeos como Surplus provam que ainda há muito o que fazer se mobilizar, se indignar, mudar, pensar, refletir, agir. “As sociedades de consumo destruíram o meio ambiente. O que sobrou para nós? O subdesenvolvimento”, reitera o documentário. Temos algo além disso para mostrar.

Achei o trailer do vídeo no You Tube, Confiram! Dá para ver o doc em partes, vale o sacrifício:
http://www.youtube.com/watch?v=r92clMggYXA

Só discordo de Surplus quando faz críticas um tanto quanto premeditadas da tecnologia, alegando que causa alienação e distanciamento. Depende do uso e da aplicação. Basta entrar no blog VidÁgua&Floresta!

Aproveito para agradecer a minha amiga Aline que me presenteou com este documentário e me fez resgatar pensamentos que pareciam adormecidos...

E aí, o desejo de consumo aterroriza você?

Enorme abraço !!!


terça-feira, 1 de julho de 2008

Vivemos em uma bolha


Nós, a Água e a Floresta - Fernanda


Em nosso planeta encontramos todos os recursos que precisamos para sobreviver. E estes recursos estão disponíveis para todos os seres vivos e deveriam ser compartilhados de forma igualitária entre todos.
Mas não vemos isso acontecer...


E isso é uma tremenda burrice uma vez que vivemos junto com todos os outros seres vivos em uma bolha!!!

Isso mesmo, uma bolha. Você nunca se deu conta disso??
Veja a imagem e pense.


O planeta está envolto por uma camada de gases, que tem como principal função proteger nossa “casa” dos efeitos nocivos dos raios solares.
Esta capa protetora também segura o calor do sol, impedindo que volte para o espaço e assim impedindo que tudo aqui dentro congele.
Sem falar que ela tem uma espessura ideal para desacelerar meteoros, meteoritos e outras pedras que ameacem desabar aqui em baixo.


Agora se a Atmosfera é a capa do planeta, que segura o que está dentro e impede que entre o que está fora, ela transforma este planeta em uma coisa só.
Tudo o que está para dentro da atmosfera se funde, realizando constantemente uma troca eterna de partículas.
Por isso, querendo ou não tudo o que acontece em todo o planeta vai acabar nos afetando. Não importa que seja no Japão, na Austrália, na África nem nos Estados Unidos.
Estamos todos no mesmo barco, habitamos e dividimos a mesma casa e desta forma a responsabilidade é de todos.


Tá certo que algumas vezes o pessoal exagera...Dizer que a Amazônia é o pulmão do mundo, que produz oxigênio para todo o planeta é um pouco demais. Mas se este importante bioma for destruído, todo o planeta com certeza sentirá as conseqüências.
Se as cidades continuarem a produzir toneladas de dióxido de carbono, as matas, os mares, os rios, os animais (irracionais e não-tão-racionais) e plantas de todos os biomas serão afetados.
O equilíbrio do planeta não depende apenas da proteção do que resta de florestas, da preservação dos rios e mares, mas depende principalmente do ser humano cair na real e se perceber como “uma das criaturas da Terra” e não a mais importante!!
Concorda???


Até a semana que vem...Inté!