quinta-feira, 24 de julho de 2008

Água no mundo

Água e Floresta, que educação é esta? - Ivan

Em 2007, foi realizada uma conferência sobre a água, na capital da Suécia, com a péssima previsão de que tanto as nações ricas quanto as pobres caminham para uma crise, a menos que sejam tomadas medidas para conservar esse recurso de forma eficiente. Praticamente todos os setores produtivos, usuários, conselhos e a própria sociedade civil participaram do encontro.
A primeira conclusão que se chegou foi que o setor da água geralmente é afetado por decisões tomadas em muitas outras áreas: “A Água é parte da agricultura, da energia, do transporte, das florestas, do comércio, das finanças e segurança social e política”, e ainda apresentaram um alerta que os “recursos financeiros destinados á água estão acabando, tanto em termos de ajuda oficial quando para o desenvolvimento quanto em empréstimos”. O estudo afirma que somente 12% desses fundos “chegam aos que mais precisam deles”.
A significativa redução dos recursos de água nas nações ricas é atribuída, principalmente, à redução das chuvas, ao aumento da evaporação por causa do aquecimento do planeta e à perda dos mangues. Além disso, os países europeus com litoral no Atlântico sofreram várias secas, enquanto os recursos hídricos na zona do Mar Mediterrâneo estão se esgotando devido ao auge do turismo e na agricultura de irrigação. Vale salientar a grande seca ocorrida em 2005 na Amazônia.
A Organização das Nações Unidas informou que o setor agrícola é o segundo maior consumidor de água. A irrigação utiliza quase 70% de todo o líquido apropriado para uso humano. “Uma crise de água criará outra, de alimentos. Por isso, a utilização da água na agricultura deverá ser mais eficiente para poder responder às necessidades de todo o planeta”. Uma das conclusões do Fórum Mundial da Água, realizado em março, no México, foi que o problema da escassez também é um “assunto político”.
Toda a gestão da água deve permanecer em mãos das autoridades eleitas e daqueles encarregados das decisões públicas. “Quando os políticos esquecem suas responsabilidades sobre a água, esta se converte em um risco”. Mais de um bilhão de pessoas ainda carecem de acesso a recursos hídricos, e quase dois terços deles vivem na Ásia. O estudo ainda aponta que cerca de 60% dos leitos hospitalares são ocupados por doenças de veiculação hídrica e que a cada dólar investido em saneamento acarreta na economia de quatro dólares na saúde.

Uma das formas mais eficazes da resolução desse problema estaria da conscientização, mas essa, ainda está distante da realidade de nossos governantes. As ações de preservação ainda não superam as ações de degradação, temos que reverter esse quadro urgente, pois se não, o que será das gerações futuras???
Até semana que vem....
abs,

Nenhum comentário: