quarta-feira, 16 de julho de 2008

Comunicação pela Preservação

Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
Parte 4 já!!!
Para quem estava ansioso e está acompanhando...

Estou no Vidágua há pelo menos 6 anos (sou péssima de data!) fazendo trabalho de assessoria de imprensa/marketing/comunicação, concomitante às minhas pesquisas sobre jornalismo ambiental e comunicação midiática. E o mercado de trabalho em ONGs pode gerar muita pesquisa e experimentação – é esse o diferencial com relação à empresas, porque a quantidade de trabalho não é nada diferente!

Bom, é fato que as ONGs foram e são as principais responsáveis pela proliferação de assuntos ambientais tanto nos veículos de comunicação, como na sociedade em geral. Tem forte poder de comunicação (autores afirmam que certas ONGs nasceram pela e para a mídia) . E neste sentido, as assessorias de comunicação do terceiro setor dão notoriedade a uma causa e atuam em um novo mercado de trabalho, que ganhou corpo mais especificamente nos últimos 20 anos. A comunicação em uma instituição sem fins lucrativos é primordial na medida em que
contribuiu para dar visibilidade e credibilidade ao trabalho, o que pode auxiliar na formação de parcerias, captação de recursos e principalmente, apoio à causa.

No caso, do Vidágua, destaco em meus artigos e estudos as duas ferramentas comunicacionais principais: o espaço virtual, através de sites e blog (VidÁgua&Floresta), e o programa radiofônico Atitude, , que até mesmo ultrapassam o papel da assessoria de imprensa (mera divulgação) para contribuir com a promoção da Educação Ambiental, e com a preservação da Água e Floresta, por exemplo. Esta comunicação/educação não formal auxilia no desenvolvimento de projetos e pode multiplicar a oferta de produtos informativos, oferecer novas linguagens, formas e conteúdos diversificados

A internet, através de sites e blogs, proporciona a divulgação de informações, manifestos, documentos, vídeos e programas sobre a questão ambiental (é o que fazemos com nossos sites – ver com atenção a barrinha que está à direita no blog) Além disso, as instituições produzem programas específicos dentro do âmbito tradicional da comunicação como spots radiofônicos – é o caso do programa Atitude (link também está à direita)

Mas vale lembrar que trabalhar a relação educação, comunicação e meio ambiente é uma tarefa complexa, e o jornalista/comunicador não se pretende educador, apenas auxilia e media o processo, uma vez que educação ambiental pressupõe um amplo projeto multidisciplinar onde a informação é apenas um dos elementos. (acho que estou entrando no terreno do Ivan...)

É mais ou menos como aqui neste espaço: utilizamos as ferramentas oferecidas pela comunicação virtual para se expressar, criar um canal de discussão, divulgação e reflexão pela preservação da Água e da Floresta. O resultado disso não poderemos mensurar sem um trabalho mais amplo e sistemático. Concorda?


ah... e abraços a todos que estão visitando pela primeira vez este espaço, entrem e sintam-se a vontade!

Um comentário:

Ani Almeida disse...

(Gostei muito do seu texto!)

Pois é Kat...
...em pouco tempo de Vidágua eu percebi que trabalhar com Mídia, Meio Ambiente e Educacação Ambiental dá bastante trabalho...
Mas, como vc expôs (muito bem, por sinal)...os processos de comunicação no terceiro setor apresentam alguns fatores que facilitam um pouco esse trabalho e nos fornecem outras perspectivas e possibilidades...
Apesar das dificuldades que encontramos por estar 'aquém' da lógica global (e ao mesmo tempo em que somos engolidos por ela)...penso que cada instituição (ONG), acaba desenvolvendo suas próprias 'armas' pra sobreviver... (No caso do Vidágua acho que investimos em Ed. Ambiental e numa Comunicação eficiente e transparente)...
E, um elemento que faz valer muitos dos nossos esforços, e a Satisfação de terminar qualquer ação e ter certeza de que está Valendo à Pena!!!
É isso aí, continuemos!
bjinhos

(Agora fiquei ansiosa pela parte5!)