quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Da pesquisa à eficiência

Katarini em ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
De volta à terrinha

Acabou o Intercom e as discussões e voltamos a correria do dia-a-dia. O mais impressionante é como as reflexões espairecem no cotidiano. E a teoria fica cada vez mais longe da prática. Eu sempre me vejo neste dilema, por estar inserida na academia, ao mesmo tempo no mercado de trabalho (ainda que diferenciado) e na militância ambiental. São mundos muitas vezes antagônicos e as dúvidas são eternas e constantes. Durante o Intercom, as discussões pairaram sobre o jornalista ambiental ser ou não militante, atuar explicitamente na defesa de uma causa. Tem como ser diferente? Como não tem como ser pesquisador de um tema que não gere encantamento e total entusiasmo.


Há muito a discussão sobre a imparcialidade no jornalismo deixou de ser relevante, ainda quando se considera o contexto ambiental, onde o que está em jogo são questões de sobrevivência, esta tendência é totalmente desnecessária. Sou da opinião que temos que tomar partido! abaixo qualquer tentativa de neutralidade num mundo absorvido por mazelas ambientais e sociais.

Estou panfletária não?
Vou parar por aqui e espero contribuições

Lembrando que amanhã os "calangos" comemoram o Dia do Cerrado e estaremos com evento no Horto Florestal e com a belíssima exposição de flores do Cerrado no local.


E em Brasília, as ONGs estão chamando para um protesto pacífico na rampa do Congresso para pedir a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 115/95, que ainda tramita no Congresso, para garantir ao Cerrado e à Caatinga o título de Patrimônio, assim como acontece com os biomas Amazônico e com a Mata Atlântica.

A luta sempre continua...
Forte abraço!


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