sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Eventos pelo Verde!

Mitos: e meios ambientes - Ani & Camis.

Olá, Olá, Olá!!!

Como prometido, aqui está o post retardatário...rsrsrs (sorry)

Bom, hoje deixo a Cultura para segundo plano!
Vamos misturar as Relações Públicas (RRPP), os (fatídicos?) Eventos e, pra variar, o Meio Ambiente.

Além das formas tradicionais por onde as mensangens de educação ambiental circulam (mass mídias e internet), há uma infinidade de outras formas, ao gosto do freguês.

Nesse contexto, abrimos nosso leque nos Eventos Ambientais, que podem ter diversas roupagens: desde encontros acadêmicos, palestras, mobilizações, feiras, exposições, mostras, festas, shows, a até mesmo raves. Isso mesmo, Raves!
[Rave: aquela balada super agitada que dura 24h ou mais, com música o tempo inteiro (geralmente psy/trance), varando a madrugada, com o pessoal louco e curtindo horrores a noite].

Pois é, no último fim de semana (13 e 14.set) estive em uma rave dessas, a trabalho pelo Vidágua. Mas, não era uma rave qualquer: era a Earthdance, que acontece simultaneamente em vários lugares do planeta, com um propósito maior do que manter as pessoas se divertindo: passar mensagens e práticas ambientais, de recuperação, preservação e amor ao lugar em que vivemos.

E, junto com tantas outras manifestações (performances, músicas, ongs, etc) o Vidágua esteve presente: plantamos árvores, montamos um stand interativo e passamos nossas mensagens... E, tudo isso, num clima, lugar, e público aparentemente hostil.

Aí que entra o RRPP: o sucesso que tivemos na Earthdance ao atingirmos o nosso objetivo está na maneira como o evento foi encarado. Em geral, o profissional de RRPP deve ver qualquer Evento de forma estratégica para a sua organização.

No caso do Vidágua na Earthdance pudemos fazer isso levando em consideração "de qual evento estávamos falando":
_de uma 'festa' pra um público extremamente específico e com ideais de preservação;
_com repercurssão e impacto mundial;
_que acontece há mais de 10 anos no Brasil, em várias capitais;
_e que necessitava do respaldo na área ambiental: o plantio das árvores por ingresso vendido (cerca de 2.000); para fixar mensagens de preservação, reciclagem, participação coletiva e individual, etc.

É claro o que o Vidágua tinha muito a ganhar com essa parceria:
_divulgação da Ong e seus projetos antes, durante e após o evento.
_prospecção de novas parcerias (convites surgiram).
_know-how de como atingir esse tipo de público, de como passar as mensagens.
_avançar um passo para se tornar referência na área (poucas ongs ambientais no país trabalham com isso).
_agregar valores à marca da Ong, às pessoas, ao evento.
_entre outros.

E assim foi feito.
Devemos lembrar sempre de analisar eventos e propostas de forma estratégica.

Assim como a Earthdance, existem muitas outras raves que desenvolvem esse lado ambiental no seu público (como a Respect, dia 18.out).
E, assim como soubémos aproveitar uma oportunidade aparentemente hostil, muitas outras surgirão, basta saber como enxergá-las.

É isso aí!
bjinhos,
Ani.

Para saber mais:
http://www.earthdance.com.br/
www.ravebrasil.com.br
www.respect.art.br

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