terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nós, a Água e a Floresta

  • Gelerias estão com os dias contados na América do Sul.
  • Projeto alerta para prejuízos de perda da biodiversidade.
  • Produtos continuam sem rótulo que identificam presença de transgênicos.

Estes são alguns dos títulos de publicações em boletins ambientais que vemos com frequência. Olhando para eles, podemos considerar os problemas ambientais por óticas diferentes:

1. A mudança de comportamento é essencial, no sentido de se prevenir danos ambientais piores do que o previsto: aquecimento global, desertificação, escassez de água, poluição do ar, perda da biodiversidade, só para citar alguns exemplos; e

2. Tomar providências imediatas para se prevenir dos problemas que deverão ocorrer como consequência de séculos de descaso.

Na década de 60(no Brasil, só mais tarde), o mundo acordou para os problemas ambientais que a forma como o desenvolvimento vinha sendo conduzido já havia causado e que uma mudança imediata no comportamento se fazia necessária, para evitar um agravamento da situação das formas de vida a serem protegidas.

Após 1981, foram editadas importantes leis ambientais no Brasil, com o objetivo de se adequar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ecológica. Embora, mesmo com a diversidade das leis ambientais brasileiras, ainda tenhamos problemas comportamentais que comprometem o direito de termos um meio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável, existe um fato ainda mais sério: nada está sendo feito de concreto, para evitar os danos que estão para acontecer, como consequência de tudo que já foi feito no passado.

Ensina-se que se deve economizar água; evitar a poluição do ar, da água e do solo; limitar o desmatamento; enfim, pensar na sustentabilidade. Mas o que tem sido feito, para evitar que o mar inunde nossa cidades litorâneas como consequência do derretimento das geleiras como já é um fato previsto?

O que realmente está sendo feito para evitar que as enchentes/inundações que se agravam ano após ano causem mais mortes e danos?

Está na hora de acordarmos e exigir do Poder Público ações que possam evitar que aquilo que já foi feito no passado se transforme em desgraça irreparável, além, é claro, de se empenhar por meio de uma educação ambiental eficiente (orientação e punição, se necessário), para garantir aquilo que é direito de todos (tanto no presente, quando as ações e reações são imediatas, quanto no futuro, quando o que se faz hoje só traz consequências bem mais tarde).

Uma boa semana para todos!

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