quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mídia, Ecologia e Sociedade

Katarini em:ComunicaçãoMídiaAmbiente&Diversidade
em Natal (RN), no Intercom, sofrendo com o vento e com o sol

Aqui estou em mais uma edição do Congresso de Ciências da Comunicação, que desta vez está bastante propício para nós, intercambiando os temas meios de comunicação e meio ambiente.

Estou começando os trabalhos hoje, neste momento em uma oficina de ciberjornalismo, para poder incrementar meu ofício dentro da rede virtual, mas até agora, nada de novo! Este é o dilema destes congressos ter algo de novo...mas quem sabe trago temas para discutir por aqui. Amanhã tem uma mesa super importante : Mídia/ Ecologia: impasses estratégicos, com renomados pesquisadores da área, e eu faço uma apresentação sobre os paradigmas ambientais da Comunicação social, avaliando a relação comunicação, sociedade e natureza, a partir de manifestações artisticas e culturais ao longo dos séculos, até chegar na pretendida comunicação midiática. A relação de dominação homem - natureza, de medo, de admiração, até chegar na utilidade científica e atingir plataformas políticas e a centralidade do debate social, ganhando o status de meio ambiente.

Resumidamente, minha pesquisa mostra que a mídia hoje reproduz na cobertura ambiental a visão romântica e antropocêntrica de natureza, tratando o tema de maneira isolada. Alguma novidade? Não. Mas o trabalho avalia que há reprodução de paradigmas que permanecem de certa forma na memória social, mas adquirem uma nova roupagem no viés da comunicação. É mais ou menos isso.

Bom, agora até a volta, com a certeza de diversificar o debate, com algo de novo,ou não! A novidade pode estar também no olhar diferenciado - o olhar do estrangeiro. Como meu olhar aqui em Natal, de paisagens belíssimas, que se fundem com o vento constante e com o incômodo sol ardendo 14 horas por dia. De pessoas que não se importam se o tempo está passando. Haja preparo! físico e psicológico.



Um comentário:

Ivy Wiens disse...

É, Kat, eu acho que uma coisa difícil nesses congressos é atingir a diversidade do público que participa, falando em termos de bagagem sobre os temas discutidos. Quanto maior o seu acúmulo, mais sem novidades será um evento que tem grande foco em estudantes de graduação. Tenho certeza que na super mega mesa você acabará encontrando novidades e, ao apresentar a sua pesquisa, vai ensinar muita gente também!!!! Beijão do povo aqui em Bauru, cheio de saudades!