terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nós, a Água e a Floresta


Leis, meio ambiente e ambientalistas.
Dia a dia, novas leis ambientais são sancionadas. Isto é bom? Em geral, sim. Significa que existe uma preocupação com a questão. A sociedade, conhecendo mais seus direitos, no caso o direito a um meio ambiente equilibrado e saudável, pressiona nossos administradores públicos e o poder legislativo a criar normas de proteção.
Por outro lado, é preciso muito cuidado com interesses pessoais. O direito ambiental é um direito difuso, o que quer dizer que não deve atender interesses individuais ou de grupo. O foco do direito ambiental é toda sociedade, portanto, uma lei ambiental deve sempre visar o bem comum.
Existe muita reclamação de que as leis ambientais atendem a interesses dos ambientalistas. Em geral, essas reclamações partem dos ruralistas que alegam que os ambientalistas desconhecem a realidade do produtor e pressionam a edição de leis que prejudicam os produtores rurais. Outros segmentos também protestam.
É claro que, embora a proteção total do meio ambiente seja impossível, existe um meio termo onde se consegue o desenvolvimento e o exercício das atividades econômicas, sem degradar o meio e prejudicar a qualidade de vida no planeta ou a existência da vida no futuro.
Vivo entre ambientalistas e sei que a maioria trabalha por ideal. Grande parte das ONGs e as Redes de Proteção, como Mata Atlântica e Cerrado, vivem hoje com bastante dificuldade e só sobrevivem graças a doação de seus integrantes.
Como em tudo na vida, temos que saber separar o trigo do joio. Pessoalmente, acredito que as normas ambientais são criadas, levando em consideração o bem comum. E, na dúvida, sigo o princípio da precaução: é melhor prevenir que remediar.
Quanto às ONGs, são formadas por pessoas e, portanto, sujeitas a falhas. Estou com o Vidágua, porque acredito em suas propostas e sei do esforço de cada um de seus integrantes, para manter a organização viva e atuante de forma honesta.

Nenhum comentário: