quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vai um bifinho aí?

Fernanda Abra em: Informação e Educação, o caminho para solução!

Desmatamento para pastagens na Amazônia é responsável por aproximadamente 50% dos gases de efeito estufa no país (Scientific American Brasil, 2009).

Quem diria, que o bifinho de todo dia na mesa do brasileiro (não na minha!) é responsável por grande parte dos crimes ambientais que ocorrem na amazônia e ainda contribuem para emissão de gases de efeito estufa?
O Brasil detém o maior rebanho bovino do MUNDO, segundo o IBGE e hoje pastagem é sinônimo de degradação e crime ambiental.

Segundo relatório da FAO (Organização das nações unidas para agricultura e alimentação), a pecuária está na frente dos transportes e da indústria sobre a emissão de gases de efeito estufa!
O modelo de criação no Brasil é a pastagem extensiva, onde os bois ficam soltos em áreas gigantescas de pastagens, sem cobertura vegetal.
O modelo está errado, pois emprega a técnica de desmatamento e queimadas.

Visto que a atividade pecuária não pode ser suprimida, uma vez que causaria grandes impactos na economia brasileira, e a produção de metano não pode ser dissociada da pecuária *(figura auto-explicativa), alguns engenheiros agrônomos têm criado novos métodos quanto à criação sustentável e “ecológica” para rebanhos, onde se acomodam os bois em piquetes, planta-se leguminosas no pasto para fixação de nitrogênio e uma grande parcela de cobertura vegetal é mantida para que se crie 3 dosséis: o das copas das árvores para fornecer sombra aos bois e manter a regulação térmica da área, o de matéria orgânica (MO) e serrapilheira no solo para que a MO se recicle de forma a não empobrecer o solo e o das raízes que tem um papel fundamental para evitar as erosões.

Hoje, graças as novas técnicas, metodologias, estudos científicos e tecnologias podemos aprimorar as culturas e as criações. Por quê, então, não usar um modelo menos agressivo?

Eu, hein? Da culpa do bife eu tô livre!

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